'Acredito que já temos votos para reforma', diz Bolsonaro
Declaração foi dada em entrevista ao programa Luciana By Night, da RedeTV!, transmitida nesta terça-feira (7)
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que, em sua avaliação, o governo já tem o número de votos necessários para aprovar a proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma da Previdência no plenário da Câmara. A declaração foi dada em entrevista ao programa Luciana By Night, da RedeTV!, transmitida nesta terça-feira (7).
São necessários 308 votos para que a PEC da Previdência seja aprovada na Casa, em dois turnos.
Segundo Bolsonaro, o projeto de reforma previdenciária conquistou o apoio da Câmara e do Senado porque há consenso de que não há outra alternativa para o País enfrentar a crise fiscal, tanto no âmbito da União quanto de Estados e municípios. "Há mais de 300 parlamentares, no meu entender, dispostos a aderir à nossa causa", disse, ao comentar sobre a Previdência e a "nova forma de fazer política".
"E a Câmara e o Senado - espero que não, né, mas... - sempre vão dar uma alterada nessa proposta, porque a gente nem sempre tem a razão", acrescentou Bolsonaro.
Durante a entrevista, o presidente disse ainda ter uma avaliação positiva do início de seu governo, ainda que tenha enfrentado "algumas caneladas". Entre as medidas já tomadas por sua administração, Bolsonaro destacou a assinatura da "MP da Liberdade Econômica", que teve como objetivo facilitar a vida de quem produz no País.
Mas o governo também está fazendo "o que pode" para melhorar a situação do trabalhador, acrescentou, mencionando inclusive a proposta de extensão da validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), de 5 anos para 10 anos. "Então você, em vez de cinco em cinco anos perder um dia da tua vida para trabalhar, você vai perder um dia a menos, né? Essas medidas vão somando, melhorando a vida de todos aqui no Brasil, não só do patrão, bem como do empregado", disse Bolsonaro.
O presidente voltou ainda a levantar preocupações com a disputa presidencial na Argentina. "A gente faz o que pode para que a Argentina não volte a ser governada por uma senhora", afirmou, se referindo à possível eleição de Cristina Kirchner, antecessora do atual presidente argentino Mauricio Macri.
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