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Reforma em triplex que seria de Lula custou R$ 777 mil

28 jan 2016 - 10h42
(atualizado às 10h44)
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Lula admitiu através de nota publicada pelo Instituto Lula, que possuiu uma participação na cooperativa Bancoop mas que ela já foi declarada ao Fisco em 2006
Lula admitiu através de nota publicada pelo Instituto Lula, que possuiu uma participação na cooperativa Bancoop mas que ela já foi declarada ao Fisco em 2006
Foto: Flickr/Fotos GOVBA / O Financista

O engenheiro da Talento Construtora, Armando Dagre, disse ao Ministério Público que “praticamente refez" o triplex do condomínio Solaris, no Guarujá – imóvel que pode ser do ex-presidente Lula. A reforma foi contratada pela OAS e custou R$ 777 mil, segundo o engenheiro. As informações são do O Estado de S.Paulo.

A nova fase da operação, deflagrada ontem (27), investiga lavagem de dinheiro com a compra de empreendimentos imobiliários no litoral paulista. A Polícia Federal apura se imóveis que pertenciam à cooperativa Bancoop e foram transferidos para a empreiteira OAS foram usados como repasse de propina.

Armando Dagre disse que o contrato com a OAS incluía novo acabamento, a construção de uma nova piscina, mudança da escada e instalação de elevador privativo – só esse custou R$ 62,5 mil. Armando disse que não teve contato com Lula, mas sim com a ex-primeira dama, Marisa Letícia.

“Estava reunido com o representante da OAS no apartamento, quando Marisa adentrou com um rapaz e dois senhores”, disse no depoimento. Os acompanhantes eram Fábio Luiz – filho do casal -, um engenheiro da OAS e o dono da empreiteira, Léo Pinheiro – já condenado na Lava Jato a 16 anos de prisão.

A promotoria também interrogou o zelador José Afonso Pinheiro. Ele disse que viu o ex-presidente no apartamento.

Lula admitiu através de nota publicada pelo Instituto Lula, que possuiu uma participação na cooperativa Bancoop – empresa que com graves problemas de caixa, repassou o empreendimento para a OAS – mas que esta participação já foi declarada ao Fisco em 2006.

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