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Reino Unido planeja aumentar auxílio ao desenvolvimento no exterior quando fiscal permitir, diz ministra

24 jul 2024 - 16h41
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O novo governo trabalhista britânico pretende retomar o investimento de 0,7% da produção econômica em desenvolvimento no exterior quando a circunstâncias fiscais atualmente "bem difíceis" permitirem, disse a ministra do Desenvolvimento do Reino Unido, Anneliese Dodds, nesta quarta-feira.

Em entrevista à Reuters às margens da reunião dos líderes financeiros do G20 no Rio de Janeiro, Dodds falou que investir no desenvolvimento é uma "prioridade crítica" para o governo, incluindo em áreas como mudança climática, pobreza, fome e imigração.

Em outros momentos, o Reino Unido destinava 0,7% do seu produto interno bruto para auxílio ao desenvolvimento no exterior, mas o governo dos conservadores -- no poder até perder a eleição para os trabalhistas neste mês -- cortou esse total para 0,5% em 2021 para auxiliar no combate à pandemia de Covid-19.

Dodds disse que o nível de gastos de 0,7% era "realmente importante" para os trabalhistas quando o partido esteve no poder entre 1997 e 2010, e que esse papel forte de ajuda global está no seu DNA.

"Estamos determinados a fazer o que pudermos para voltar ao nível de 0,7% para garantir que estamos cumprindo essas responsabilidades, que estamos agindo no interesse do nosso país e no interesse global", disse.

"Mas vamos ter que fazer isso, como disse, quando as circunstâncias financeiras permitirem, e elas estão bem difíceis no momento", acrescentou, sem dar prazos sobre o retorno ao patamar anterior.

Dodds disse que o governo anterior remanejou os recursos para auxiliar na habitação de imigrantes e refugiados, em vez de investir no exterior, e que o novo governo mudaria o foco para atacar as causas principais da imigração ilegal.

Um pacote de recursos já anunciado de 84 milhões de libras (108,5 milhões de dólares) não vai incluir gastos com habitação, concentrando, em vez disso, nos "motivadores de longo prazo" da imigração, como crises climáticas, conflitos armados e circunstâncias econômicas difíceis, acrescentou.

Ao ser questionada se o Reino Unido apoiaria um aumento de capital para o Banco Mundial, Dodds disse que o governo deu apoio para a meta de um banco maior, mas que era fundamental focar antes nas reformas ao financiador do desenvolvimento para enfrentar a mudança climática e outros desafios globais.

Ela disse que o Reino Unido poderia oferecer a experiência do setor financeiro local para liderar reformas e atrair o capital privado para financiar a transição para energia limpa.

Ao falar do fundo comum do G20 para reestruturação de dívidas, uma plataforma para ajudar países com problemas a voltar a andar sozinhos, Dodds disse que o Reino Unido iria trabalhar para criar "folgas" nos serviços de dívidas para países que forem impactados pela crise climática.

Com isso, ela disse, as dívidas para países em desenvolvimento estariam finalmente "mais robustas".

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