Renato Aragão: de onde vem a fortuna de R$ 180 milhões do comediante?
Protagonista da série 'Os Trapalhões', o eterno Didi investiu em diferentes setores
O humorista Renato Aragão, de 88 anos, tem uma fortuna avaliada em R$ 180 milhões. Pelo menos é o que afirmou o ex-companheiro de elenco, Dedé Santana, de 87 anos, durante o PodC, de Celso Portiolli.
De acordo Maurício Stycer, até ser desligado da Globo em 2020, Renato Aragão recebia um grande salário. Estima-se que a quantia batia R$ 1 milhão quando o ator estava no ar, e R$ 600 mil quando não estava.
Protagonista do clássico Os Trapalhões, Renato chegou a ter um dos maiores salários da Globo no auge da série. Ele deixou a Globo em junho de 2020, após pouco mais de 44 anos na emissora.
Além do projeto, ele também estrelou dezenas de filmes, alguns deles com altas bilheterias. Longas como O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão (1977), Os Saltimbancos Trapalhões (1981) e Os Trapalhões na Serra Pelada (1982) levaram mais de 5 milhões de pessoas aos cinemas cada um.
Produtos licenciados, shows, apresentações e direitos autorais também foram importantes fontes de renda para o humorista.
Segundo Dedé, Renato Aragão sempre teve uma pessoa responsável por seu dinheiro, motivo pelo qual chegou a velhice com um pomposo patrimônio. Essa pessoa, de acordo com o ex-colega de elenco, é Paulo Aragão, irmão do comediante. "Ele sempre soube administrar".
Com o dinheiro que fez nas telas, o eterno Didi investiu em imóveis. Hoje, ele mora em uma luxuosa mansão com a esposa, Lília Taranto. Ele também vive com a filha mais nova, Livian. A casa, que fica no Rio de Janeiro, fica em um terreno de 46 hectares, tem dois andares, cinco suítes, piscina e até um bosque pessoal. Acredita-se que o complexo está avaliado em mais de R$ 18 milhões.
Para além de imóveis, ao longo da vida, Renato investiu em um complexo de estúdios. Alguns filmes da franquia, inclusive, foram gravados no espaço. Em 2005, após mudanças no mercado e uma desaceleração nas produções de seu grupo, o humorista vendeu o complexo para a Record TV, que montou no local o RecNov, espaço no qual eram gravadas as principais novelas da emissora.