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Rentbrella: empreendedor entra para lista de mais inovadores com aluguel de guarda-chuva

Empresa tem operações em São Paulo e outras capitais mundiais, como Nova York e Londres

9 set 2024 - 05h00
(atualizado às 10h41)
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Os guarda-chuvas são retirados em estações que podem ser encontradas no aplicativo da Rentbrella
Os guarda-chuvas são retirados em estações que podem ser encontradas no aplicativo da Rentbrella
Foto: Divulgação/Rentbrella

Fazer das chuvas inesperadas um negócio. Em síntese, essa foi a ideia que veio à mente de Nathan Janovich, 33, ao sair de uma estação de metrô, em São Paulo, e ser surpreendido por um pé d’água, lá em 2016. Sem guarda-chuva, esperando o tempo abrir, viu uma daquelas famosas bicicletas alugadas e pensou: por que não fazer o mesmo com guarda-chuvas?

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Daí surgiu a Rentbrella. O negócio é o primeiro do mundo a trabalhar com o compartilhamento de guarda-chuvas. Nathan conta que, quando comentava com conhecidos sobre a ideia, muitos a consideravam ridícula. Hoje, o nome de seu criador aparece entre os maiores inovadores com menos de 35 anos, segundo o braço brasileiro da MIT Technology Review.

"Eu fui, durante 26 anos, um louco para, do dia para a noite, virar um gênio", lembra Nathan.

Não é que se considere mais inteligente que os outros, ele reforça, mas sempre notou em si uma capacidade de enxergar o mundo de um jeito diferente.

Como funciona o negócio

Os guarda-chuvas ficam disponíveis em estações, assim como as bicicletas que serviram de inspiração para Nathan. Com um aplicativo, o usuário pode pegar emprestado um guarda-chuva. A principal diferença é que ele não paga nada por isso.

"Pegou e devolveu em menos de 24 horas, sempre gratuito. Se você não devolver nesse prazo, você paga uma multa de R$ 2,00, pode ficar mais 24 horas. E aí, no terceiro dia, você vai ter uma multa de R$ 34,00, você não precisa mais devolver o guarda-chuva. Além disso, a gente não cobra final de semana e feriado", detalha Nathan.

Nesse modelo, quem arca com os custos da operação é quem decide patrocinar a Rentbrella. Em São Paulo, por exemplo, a Unimed é a marca que estampa os guarda-chuvas disponíveis nas cerca de 450 máquinas na maior cidade do País.

Nathan Janovich foi considerado um dos brasileiros mais inovadores com menos de 35 anos
Nathan Janovich foi considerado um dos brasileiros mais inovadores com menos de 35 anos
Foto: Divulgação/Rentbrella

Há ainda a contratação da Rentbrella por empresas que querem ter os guarda-chuvas sempre disponíveis para funcionários.

"Hoje, empresas nos procuram e falam assim: 'Olha, eu tenho um problema de mobilidade em dias de muita chuva ou muito sol, e meus colaboradores ficam presos'. Então, as empresas acabam oferecendo para os colaboradores terem uma opção para ir para o almoço, para ir embora para casa, para não ser impactado pelo clima", explica Nathan.

Adesão e expansão

"Nosso modelo de negócio está muito baseado em que a gente entende que o guarda-chuva deveria ser acesso universal e tem pessoas dispostas a pagar por isso", acredita Nathan. 

A consideração do empreendedor é respaldada por números. Atualmente, a Rentbrella está presente em mais de 60 cidades brasileiras e em quatro do exterior: Nova York (EUA), Londres (Inglaterra), Colônia (Alemanha) e Amsterdã (Holanda). As duas primeiras estavam na estratégia inicial da empresa. Nova York, pela sua relevância mundial, principalmente no mercado de mídia; e Londres por ser, nas palavras do Nathan,  "o melhor mercado de chuva do mundo".

Já Colônia e Amsterdã passaram a fazer parte do portfólio da Rentbrella por causa de uma demanda das fábricas e empresas dessas regiões, que buscaram pelo serviço da startup.

A gente hoje tem, realmente, boas oportunidades de expansão, e temos priorizado o que faz mais sentido para a gente", afirma Nathan.

O empreendedor prefere não divulgar dados de faturamento da Rentbrella, mas garante que a empresa já se sustenta e dá lucro. Ele, junto com um sócio, investiu inicialmente cerca de R$ 200 mil no negócio, que está em operação há seis anos.

Nathan quer, a curto prazo, que a Rentbrella esteja entre as mil maiores empresas do Brasil. E, no longo prazo, ele espera ver seu negócio presente em todas as cidades brasileiras.

Fonte: Redação Terra
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