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Risco de falta de energia em 2015 no Sudeste sobe para 5%

É o risco máximo tolerável no sistema; Documento do CMSE informa que apesar do equilíbrio estrutural do sistema, podem ser necessárias “ações conjunturais específicas” devido a irregularidades apresentadas nos reservatórios

5 nov 2014 - 19h33
(atualizado às 19h40)
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<p>Cálculo desse risco de faltar energia é feito levando em conta a geração disponível e uma série histórica de afluências nas bacias das hidrelétricas</p>
Cálculo desse risco de faltar energia é feito levando em conta a geração disponível e uma série histórica de afluências nas bacias das hidrelétricas
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) elevou para 5 por cento o risco de déficit de energia em 2015 no Sudeste e Centro-Oeste do país, atingindo assim o risco máximo tolerável no sistema. No mês passado, o CMSE estimava esse risco em 4,7 por cento.

Para a região Nordeste do país, o risco de faltar energia em 2015 teve uma ligeira queda, para 0,7 por cento, ante 0,8 por cento na reunião de outubro do CMSE. Para 2014, o CMSE manteve a perspectiva de que o risco de déficit é zero.

O cálculo desse risco de faltar energia é feito levando em conta a geração disponível e uma série histórica de afluências nas bacias das hidrelétricas.

Na nota, o Comitê informa ainda – a exemplo do que foi divulgado em outubro – que, apesar do equilíbrio estrutural do sistema, podem ser necessárias “ações conjunturais específicas”, devido a irregularidades apresentadas nos reservatórios. Assim sendo, acrescenta, há possibilidades de o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) adotar “medidas adicionais àquelas normalmente praticadas, como a estratégia que vem sendo adotada, em 2014, para preservação dos estoques nos principais reservatórios de cabeceira do SIN”, informou, sem detalhar quais seriam essas ações conjunturais ou quais foram as medidas adotadas em 2014.

Segundo o CMSE, apesar de as principais bacias hidrográficas do país enfrentarem uma “situação climática desfavorável” – o que resulta em uma baixa nos reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste –, o SIN ainda dispõe de “condições para o abastecimento do país”. Por ser interligado, o sistema permite que o país se beneficie de sua diversidade hidrológica, aliviando o uso – ou, conforme diz a nota, promovendo uma “menor redução”– do nível de armazenamento das regiões Sudeste e Centro-Oeste.

Em outubro a chuva foi acima do normal na metade sul da Região Sul e abaixo do normal nas demais regiões. Com isso as afluências verificadas foram 64% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste; 36% no Nordeste; 139% na Região Sul; e 76% na Região Norte.

Ainda segundo a nota, o fenômeno climático El Niño (fenômeno causado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico), que apresenta intensidade fraca a moderada, continuará nos próximos meses, tendo como consequência chuvas no Sul em valores normais ou superiores à média histórica.

Com informações da Agência Brasil.

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