Risco-país America Latina: Venezuela lidera o ranking de risco para investir
No último trimestre do ano passado, o desempenho dos títulos soberanos latino-americanos melhorou, assim, o risco-país de alguns governos da América Latina ficaram mais comprometidos. Nesse sentido, o país mais afetado e que detém a pior classificação é a Venezuela, segundo o Índice de Títulos de Mercados Emergentes (EMBI) do JPMorgan (JPM). O país governado […]
No último trimestre do ano passado, o desempenho dos títulos soberanos latino-americanos melhorou, assim, o risco-país de alguns governos da América Latina ficaram mais comprometidos.
Nesse sentido, o país mais afetado e que detém a pior classificação é a Venezuela, segundo o Índice de Títulos de Mercados Emergentes (EMBI) do JPMorgan (JPM). O país governado por Nicolás Maduro tem um risco-país de 43.309 pontos. Os dados são do dia 23 de janeiro.
Embora a Venezuela detenha os piores números, não é o único país, Argentina e El Salvador também possuem números proibitivos se tentar buscar financiamento nos mercados internacionais.
O JPMorgan calcula seu EMBI em relação ao preço dos títulos soberanos dos países.
Venezuela
Desse modo, o risco-país da Venezuela é tão elevado que não podemos comparar com os demais países da América Latina. Em 2017, a Venezuela entrou em default pela última vez e segue nesta situação.
Argentina
Já na Argentina, desde 2020 seus títulos começaram a cair, quando reestruturou sua dívida com o FMI. No entanto, no final do ano passado, com um cenário favorável na economia aos mercados emergentes, a Argentina começou a apresentar um sinal de recuperação.
Embora os títulos tenham aumentado, o risco-país da Argentina está um pouco abaixo de 2.000 pontos. Ou seja, é o segundo país da América Latina com o maior risco soberano depois da Venezuela. Vendo pelo lado bom, o valor está bem longe das máximas de 2022, quando atingiu 3.000 pontos.