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Rock in Rio espera movimentar R$ 2,5 bilhões na economia carioca

22 jul 2022 - 17h36
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Considerado o maior festival de rock do mundo, o Rock in Rio espera movimentar cerca de R$ 2,5 bilhões na economia carioca durante a edição deste ano, que acontece em setembro. O montante considera apenas o movimento na cidade durante os sete dias de evento, sem levar em conta o volume de vendas dos mais de 500 produtos licenciados.

Caso a estimativa se confirme, o Rock in Rio deverá injetar quase 50% a mais na economia carioca em comparação à última edição do festival, realizada em 2019. "Na última edição o impacto econômico do Rock in Rio para a cidade foi de R$ 1,7 bilhão, considerando tudo o que gira em torno dos sete dias de festival, como o turismo", disse ao Estadão o CEO do evento, Luis Justo. Ele lembra que 60% do público costuma vir de fora do estado.

"Este ano a expectativa é bem superior a R$ 2 bilhões, mas esse número a gente só divulga ao final do festival, porque é feito com precisão. Mas eu diria que a estimativa é de algo próximo a R$ 2,5 bilhões, porque o impacto é maior e o volume de patrocínios também", pontuou.

O impacto financeiro total do festival, no entanto, é difícil de ser dimensionado e não se restringe apenas ao Rio. Isso porque 24 empresas licenciaram produtos com a marca Rock in Rio este ano, e elas têm direito de comercializá-los por todo o Brasil até o fim deste ano. Há produtos dos mais diversos, desde as tradicionais camisetas e bandanas até utensílios domésticos.

Justo revelou que a edição deste ano trouxe ainda mais empresas interessadas em associar suas marcas ao festival. "Na pandemia, por um lado você tem o desafio de entender que tipo de impacto isso poderia ter nas empresas, por conta da recessão. Mas, por outro, elas também entenderam que as pessoas queriam voltar para a vida ao vivo", considerou. "Nosso evento é o maior evento do Brasil, do mundo, em entretenimento, então nós tivemos a possibilidade até mesmo de escolher que tipo de produtos e marcas que a gente gostaria de ter desta vez, pela demanda de produtos e marcas que se interessaram."

Estadão
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