Rodriguinho fala de ‘ricofobia’ no BBB24 e coleção de tênis raros; valores podem chegar a R$ 180 mil
Cantor diz que tem mais de 200 calçados. Veja modelos e detalhes dessa paixão de luxo
Além da música, o cantor Rodriguinho, de 46 anos, é apaixonado por roupas esportivas e tênis raros. Seus últimos lançamentos profissionais, Rodriguinho No Game e NBA Store, inclusive, foram filmados em locações que fazem referência a este universo.
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Durante sua passagem pelo BBB24, o cantor Rodriguinho chamou atenção do público ao falar sobre seus bens que possui, como moto, carro e sua coleção de tênis raros. Ao Terra, ele relembra que chegou a sofrer uma espécie de ‘ricofobia’ de alguns participantes e do público, que o classificou como ‘esnobe e soberbo’. Apesar disso, ele não se arrepende de ter participado do programa, mas reconhece que essa parte lhe deixou pessoalmente triste.
“Eu tenho tênis super caros. Eu falei isso dentro da casa [do BBB]. Porque são coisas que eu tive, são coisas que eu conquistei depois de 30 anos de carreira, sabe? E as pessoas achavam que era soberba, que eu estava me gabando disso e daquilo. Não, não é isso. São coisas que eu tenho. Eu conversei com o Juninho, né? Que é motoboy. Eu tenho uma moto. Eu falei que a minha era uma Harley, ele falou da dele. Aí todo mundo: ‘O Rodrigo é mentiroso’”.
Para o cantor, foi traumático ser criticado por falar das coisas que conquistou com seu trabalho. Segundo ele, é fácil acreditar que tudo caiu em suas mãos, mas só os próximos sabem quantas noites de sono foram perdidas, reuniões de família que ele não pôde estar presente, entre outras abdicações necessárias da carreira artística.
“Eu nunca pensei que eu falar coisas que eu conquistei com o suor do meu trabalho ia incomodar. Me decepcionei bastante. As pessoas não pensaram: ‘Espera aí, esse cara está na estrada há 35 anos, ele pode ter isso’. O Marcos Mion mostra tênis caros todos os dias. Por que ninguém fala dele? Ele pode e eu não posso ter? É muito louco isso. A internet tem dessas, todo mundo é juiz e isso me incomodou muito”.
Da juventude humilde aos tênis raros de R$ 180 mil
A paixão de Rodriguinho começou na juventude, época em que ele não tinha capital para paixão por tênis de luxo. Mesmo assim, seu pai, segundo ele, gastou uma fortuna para deixá-lo feliz.
“Na época eu não tinha grana para comprar tênis e meu pai gastou quase o salário dele inteiro para me dar um Air Max que tinha acabado de lançar. Lembro que a gente andava na rua e ele falava brincando comigo: ‘Você vai comer esse tênis’”, relembrou ele, entre risos.
Artista há pelo menos 35 anos, Rodriguinho já passou por crises financeiras, mas hoje está em boa fase e aprendeu a investir, o que lhe deu liberdade para gastar com sua coleção.
“Eu coleciono tênis, tenho muitos pares, compro tênis quase toda semana. Assim, eu gosto muito de tênis raros, daqueles que só tem uma certa quantidade porque daqui a pouco eles vão valer mais. Eu também tenho minha marca, toda hora posto sobre ela nas redes sociais, enfim, sou apaixonado pela moda”.
O cantor, por alto, especula que sua coleção já teve mais de 200 pares e um dos favoritos é o último assinado por Kanye West com a Nike, o Yeezy Air 2, lançado em 2012. O Terra apurou e o modelo tem valor base de R$ 55 mil, podendo chegar a R$ 180 mil a depender do frete e outros fatores envolvidos.
“Foi o tênis que o Marcos Mion usou para estrear na Globo. Eu tenho um igual, só que o dele é vermelho e o meu é branco. Tenho mais de 200 [pares], mas esse eu não abro mão, outros eu até tento repassar porque se você não usa eles estragam, hidrolisam e tudo. Às vezes eu troco, vendo, faço muita coisa com os tênis, virou um tipo de moeda”, brincou ele. "Hoje em dia eu tenho feito menos isso porque minha esposa calça o mesmo número que eu, então ela sempre tá usando algum e assim não estraga".
Rodriguinho é apegado a pelo menos outros dois pares de sua coleção: o especial com colaboração de Kobe Bryant (1978-2020), que ele comprou quando o astro do basquete ainda era vivo, e uma releitura de um Nike Air Max, o primeiro que ganhou do pai na juventude, da época das ‘vacas magras’.
“Tem o do Kobe, não abro mão porque tem o fator raridade e quando ele faleceu o valor do tênis triplicou [R$ 1.521]. Tem também a releitura do meu primeiro Air Max, o original já se foi, mas seu tenho uma releitura porque para mim é simbólico tê-lo no armário. Foi um presente do meu pai, foi suado. Esse foi o começo de tudo, foi quando realizei minha paixão e comecei a comprar muitos tênis”.