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Rombo nas contas externas soma US$ 5,678 bi em setembro, pior resultado para o mês desde 2014

No acumulado do ano até setembro, o rombo nas contas externas soma US$ 29,583 bilhões

24 out 2022 - 11h16
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BRASÍLIA - O resultado das transações correntes do Brasil com outros países ficou negativo em US$ 5,678 bilhões em setembro deste ano, informou nesta segunda-feira, 24, o Banco Central. Este é pior desempenho para o mês desde 2014, quando o saldo foi deficitário em US$ 8,040 bilhões.

Um dos principais do setor externo do País, o resultado é formado pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).

O número da conta corrente em setembro ficou dentro do levantamento realizado pelo Estadão/Broadcast, que tinha intervalo de déficit de US$ 7 bilhões a de US$ 2,1 bilhões, mas abaixo da mediana negativa de US$ 3 bilhões.

Pela metodologia do Banco Central, a balança comercial registrou saldo positivo de US$ 2,356 bilhões em setembro, enquanto a conta de serviços ficou negativa em US$ 1,887 bilhão. A conta de renda primária também ficou deficitária, em US$ 6,534 bilhões. No caso da conta financeira, o resultado ficou negativo em US$ 7,977 bilhões.

No acumulado do ano até setembro, o rombo nas contas externas soma US$ 29,583 bilhões. A estimativa atual do BC é de déficit na conta corrente de US$ 47 bilhões em 2022. A projeção foi atualizada no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro.

Balança comercial registrou saldo positivo de US$ 2,356 bilhões em setembro.
Balança comercial registrou saldo positivo de US$ 2,356 bilhões em setembro.
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

Nos 12 meses até setembro deste ano, o saldo das transações correntes está negativo em US$ 46,153 bilhões, o que representa 2,56% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse é o maior déficit em proporção do PIB desde julho de 2020, quando ficou em 2,61%.

IDP

Os Investimentos Diretos no País (IDP) somaram US$ 9,185 bilhões em setembro, também segundo o BC. No mesmo período do ano passado, o montante havia sido de US$ 4,6 bilhões.

O IDP engloba investimentos mais duradouros no País, como em uma nova fábrica ou ampliação da capacidade de uma instalação já existente no País.

O resultado ficou bem acima das estimativas apuradas pelo Estadão/Broadcast, que iam de US$ 3 bilhões a US$ 5,7 bilhões, com mediana de US$ 5 bilhões.

No acumulado do ano até setembro, o ingresso de investimentos estrangeiros destinados ao setor produtivo somou US$ 70,666 bilhões. O valor já supera a estimativa do BC para este ano, que é de IDP de US$ 70 bilhões. A projeção foi mantida no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro.

No acumulado dos 12 meses até setembro deste ano, o saldo de investimento estrangeiro ficou em US$ 73,811 bilhões, o que representa 4,10% do PIB.

Estadão
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