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Sadia quer concluir acordo com Perdigão até junho

31 mar 2009 - 04h36
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SÃO PAULO, 31 de março de 2009 - Com uma dívida de cerca de R$ 2 bilhões a vencer no terceiro trimestre deste ano, a Sadia continua se movimentando rumo a uma associação com a sua principal concorrente, a Perdigão.Ontem, em reunião com analistas, o presidente do conselho de administração da companhia, Luiz Fernando Furlan, disse que aguarda uma decisão final sobre as conversas de fusão com a concorrente até junho, segundo reportou a agência Bloomberg News.A Perdigão, que há uma semana negou estar em conversações recentes com a concorrente para uma possível associação, informou ontem por meio de sua assessoria que não vai comentar o assunto.Na sexta-feira, a Sadia informou ao mercado um prejuízo em 2008 de R$ 2,5 bilhões, mas ontem suas ações subiram 1,66% na BMeF Bovespa em R$ 3,06 (PN), enquanto o Ibovespa caiu quase 3% (2,99%)."Apesar de ter apresentado prejuízo, o balanço da Sadia veio em linha com o que o mercado esperava. Não teve surpresas. Por isso, não houve queda nas ações", avalia Peter Ping Ho, da Planner Corretora.Segundo a Bloomberg, os papéis da Sadia começaram a subir ontem após as declarações de Furlan, confirmando as negociações com a concorrente. Já os papéis da Perdigão fecharam em queda mais acentuada do que o Ibovespa (4,89%).Ainda não há detalhamento de como está sendo estudada a fusão entre as duas companhias que, juntas, tiveram faturamento bruto de R$ 25 bilhões em 2008. Ping Ho afirma que há possibilidade de a operação ser estruturada como foi na fusão da Brahma com Antarctica, que resultou na criação da Ambev, sem a predominância de uma marca sob outra."Essa nova empresa é que assumiria a dívida, o que tornaria as condições de negociação com os credores mais vantajosa", diz Ping Ho, citando o case como hipótese. Para o especialista da Planner, a fusão deve resultar em fortes ajustes, como desativação de unidades, sobretudo as mais antigas, e as localizadas em mesma região.Confira a matéria na íntegra na edição eletrônica da Gazeta Mercantil.(Gazeta Mercantil)

Fonte: Invertia Invertia
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