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Safra recorde e redução do dólar ajudarão a baixar preço de alimentos, diz Alckmin

Mais cedo, Rui Costa, afirmou que governo vai reduzir alíquota de importação de alimentos que estiverem mais caros no mercado interno

24 jan 2025 - 16h51
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BRASÍLIA - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, disse nesta sexta-feira, 24, que a projeção de safra agrícola recorde e a redução do dólar frente ao real são fatores que ajudarão a reduzir o preço dos alimentos neste ano, assunto que se tornou o principal tópico da agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus auxiliares nesta semana.

Alckmin lembrou ainda que "outros estudos" estão sendo feitos pelo governo. "Vamos aguardar, mas a iniciativa é positiva", afirmou a jornalistas após participar de evento na UGT, em São Paulo.

Ele lembrou que, em 2024, uma seca intensa prejudicou algumas produções e que a colheita neste ano que deve ser recorde, segundo as estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - vai tirar a pressão sobre os preços. "A outra é o dólar. Você tem fertilizante, combustível, equipamento, muita coisa que é contaminada pelo dólar. Então, com a redução do dólar, também vai ajudar.

Mais cedo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo atuará na redução da alíquota de importação de alimentos que estiverem mais caros no mercado interno em relação ao mercado internacional. "Todos os produtos que tiverem preço interno maior do que o externo, vamos atuar imediatamente na alíquota de importação", disse.

Inflação

Alckmin avaliou que a inflação deve ficar dentro da meta em 2025, se apresentando "mais otimista ainda" após o resultado do índice divulgado nesta sexta-feira. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), considerado uma "prévia" da inflação oficial, registrou alta de 0,11% em janeiro, após ter subido 0,34% em dezembro. Em 2024, a inflação fechou o ano acima do teto da meta.

"Em relação à inflação, a notícia é boa. Teve já uma pequena redução do processo inflacionário. Acho que nós vamos ficar dentro da meta com a redução da inflação. Estamos mais otimistas ainda", afirmou.

Ainda sobre o cenário econômico, Alckmin reconheceu que o patamar da taxa básica de juros (Selic) preocupa e que o governo não tem controle sobre acontecimentos externos, como as políticas dos EUA, mas defendeu que o País tem pressupostos econômicos sólidos, crescimento forte, e que o cumprimento do arcabouço fiscal ajudará no alívio da taxa de juros. Hoje, a Selix está em 12,25% ao ano, mas o BC já sinalizou que a taxa deve chegar a 14,25% até março.

"Porque uma taxa Selic muito alta realmente faz uma redução do seu potencial de crescimento econômico. E você que poderia crescer mais acaba crescendo um pouco menos. Mas veja um ano com cenário positivo", disse o ministro, citando ainda a aprovação da reforma tributária, a safra recorde e os investimentos anunciados pela indústria, que passam de R$ 2 trilhões, segundo ele.

Estadão
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