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Santander Brasil tem alta de 37% no lucro recorrente do 3º tri

25 out 2017 - 21h45
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A aceleração das lucrativas operações de crédito para pessoa física e menores despesas com provisões para calotes ditaram um salto do lucro do Santander Brasil no terceiro trimestre.

Logo do Santander é visto no Rio de Janeiro
 6/9/2017    REUTERS/Sergio Moraes
Logo do Santander é visto no Rio de Janeiro 6/9/2017 REUTERS/Sergio Moraes
Foto: Reuters

O maior banco estrangeiro no país anunciou nesta quarta-feira que teve lucro recorrente de 2,586 bilhões de reais no período, alta de 37,3 por cento ante os 1,884 bilhão de igual período de 2016. Após despesas com ágio, o lucro societário subiu 25 por cento por cento ano a ano, a 1,795 bilhão de reais.

Dando sequência ao que já fizera no trimestre anterior, o Santander Brasil manteve a aceleração dos empréstimos. No fim de junho, a carteira de crédito ampliada do grupo somava 336,4 bilhões de reais, um aumento de 8,2 por cento ante um ano antes.

Essa expansão foi puxada pelas operações que rendem margens maiores, os segmentos pessoa física e de crédito ao consumo, que cresceram 15,7 e 15,6 por cento, respectivamente.

Com isso, a margem financeira bruta do banco cresceu 19,3 por cento sobre um ano antes, para 9,86 bilhões de reais. O spread, diferença entre custo médio de captação e o cobrado para emprestar a clientes, foi de 9,4 por cento, estável na base sequencial, mas 0,7 ponto maior sobre um ano antes.

"Essas evoluções refletem o crescimento do volume médio e o aumento do spread, em função de uma maior participação da carteira de pessoa física", afirmou o banco no relatório.

As receitas oriundas das operações de crédito cresceram 10,4 por cento em 12 meses.

O banco também se beneficiou da queda dos calotes, medidos pelo total de operações com atraso superiores a 90 dias, que ficou em 2,9 por cento, ante 3,5 por cento de igual etapa de 2016. Na base sequencial, o índice ficou estável.

Com isso, as despesas do Santander Brasil com provisões para perdas entre julho e setembro somaram 3,05 bilhões de reais, queda anual de 14,4 por cento. Excluindo as receitas com recuperação de crédito, o montante somou 2,43 bilhões de reais, também 14,4 por cento menor.

As receitas do banco com tarifas cresceram 16,5 por cento em 12 meses, para 3,87 bilhões de reais. Na outra ponta, as despesas gerais subiram 8,3 por cento ano a ano, para 4,8 bilhões de reais.

A rentabilidade do Santander Brasil no terceiro trimestre atingiu 17,1 por cento, o maior desde o IPO do banco no país, em 2009.

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