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São Paulo registra 3ª maior inflação de alimentos do País, puxada pela alta da carne bovina

Alimentos em domicílio tiveram alta de 10,07% na capital paulista em 2024

28 jan 2025 - 13h50
(atualizado às 18h56)
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Em 2024, o preço da carne nos supermercados subiu 26,54% em São Paulo.
Em 2024, o preço da carne nos supermercados subiu 26,54% em São Paulo.
Foto: Helvio Romero/Estadão / Estadão

A cidade de São Paulo (SP) teve a 3ª maior inflação de alimentos entre as capitais brasileiras em 2024. A taxa foi de 10,07%, segundo microdados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A capital paulista só teve uma alta menor que Campo Grande (MS), com 11,3%, e Goiânia (GO), com 10,65%. 

Campo Grande, Goiânia e São Paulo formam o pódio na lista das maiores altas na alimentação em domicílio em razão do hábito de consumo de carnes bovinas, alimento com peso significativo na inflação. Em Campo Grande, a carne bovina teve alta de 31,32% no ano passado, em Goiânia, alta de 24,21%, e em São Paulo registrou aumento de 26,54%.

Pelos dados do IBGE, em São Luís (MA), os alimentos em domicílio tiveram alta de 9,56%, em Fortaleza (CE) o aumento foi de 8,1%. Já em Recife (PE), com 5,95%, em Salvador (BA), 5,84%, e Aracaju (SE), 5,07%, os aumentos foram menos intensos. Porto Alegre (RS), por outro lado, teve a menor alta dos alimentos em 2024, com aumento de apenas 2,89%.

Confira abaixo a inflação de alimentos nas principais cidades do País

  • Campo Grande (MS): 11,3%
  • Goiânia (GO): 10,65%
  • São Paulo (SP): 10,07%
  • São Luís (MA): 9,56%
  • Rio Branco (AC): 9%
  • Belém (PA): 8,87%
  • Rio de Janeiro (RJ): 8,7%
  • Belo Horizonte (MG) : 8,51%
  • Brasil: 8,23%
  • Fortaleza (CE): 8,1%
  • Brasília (DF): 7,86%
  • Vitória (ES): 7,62%
  • Curitiba (PR): 7,45%
  • Recife (PE): 5,95%
  • Salvador (BA): 5,84%
  • Aracaju (SE): 5,07%
  • Porto Alegre (RS): 2,89%

Pressão sobre governo

Diante do aumento, o governo Lula da Silva (PT) tem estudado algumas medidas para baratear os alimentos.  Embora não tenha apresentado nada concreto, os ministros têm dado alguns indicativos de medidas e ações que estão em pauta. 

Visando o barateamento, o governo pretende, por exemplo, reduzir o custo de intermediação das operações feitas com vales refeição e alimentação, assim como alterar as alíquotas de importação de produtos que estiverem com preços mais altos no Brasil do que no mercado internacional.

Por outro lado, ciente de que não é tributo que está onerando o preço dos alimentos, o governo não pensa em usar o espaço fiscal para a adoção de medidas voltadas à redução de preços de alimentos. 

O governo também descarta mudanças na data de validade de alimentos, congelamento de preço, tabelamento ou qualquer intervenção direta nos preços, assim como a concessão de subsídios a produtores. (*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo)

Fonte: Redação Terra
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