Script = https://s1.trrsf.com/update-1731943257/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Seguradoras irão pagar mais de R$ 1,6 bilhão em indenizações no Rio Grande do Sul

Confederação Nacional de Seguros indica que esse será o maior valor da História no Brasil a ser pago em um único evento de desastre natural

24 mai 2024 - 14h58
(atualizado às 15h15)
Compartilhar
Exibir comentários
Registro de Porto Alegre (RS) nesta sexta-feira, 17
Registro de Porto Alegre (RS) nesta sexta-feira, 17
Foto: Reprodução/Getty Images/Jefferson Bernardes

O valor das indenizações já solicitadas aos seguros devido à tragédia no Rio Grande do Sul alcançará R$ 1,673 bilhão, informou a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) em coletiva nesta sexta-feira, 24.

De acordo com o levantamento da CNseg, o segmento de automóveis registra o maior valor de indenizações requisitadas, totalizando R$ 557,4 milhões. Em seguida, os grandes riscos aparecem com R$ 507 milhões. Os seguros residencial e habitacional somam R$ 239,2 milhões, enquanto o seguro agro alcança um valor de R$ 47,3 milhões. Outros ramos acumulam R$ 332,13 milhões em avisos de sinistros.

"Certamente podemos considerar [a catástrofe] como o maior sinistro vindo de um único evento na história do setor no Brasil", disse o presidente da entidade, Dyogo Oliveira. 

Saiba como ajudar as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul Saiba como ajudar as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul

O dirigente destacou que o número preliminar deve crescer nas próximas semanas. De acordo com Oliveira, os números serão revisados novamente em quatro semanas. "Seguramente o valor final será muito maior do que esse número divulgado." 

Ele enfatizou também que as enchentes no Rio Grande do Sul podem ter um impacto financeiro maior do que a pandemia de covid-19, que resultou em perdas seguradas de mais de R$ 7,5 bilhões para o mercado, e a seca de 2022 na região, que atingiu um valor de sinistros de R$ 8,8 bilhões. 

O dirigente explicou ainda que a maior parte dos sinistros ainda não foi comunicada. Além disso, nos casos de grandes riscos, os danos ainda são difíceis de avaliar devido aos alagamentos contínuos. Os impactos só serão conhecidos quando a água baixar.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade