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Selic deve continuar subindo, indica Copom. E agora?

13 nov 2024 - 17h36
(atualizado às 18h06)
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Taxa Selic
Taxa Selic
Foto: Suno

Na última semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, para 11,25% ao ano. Já nesta terça-feira (11), foi divulgada a ata da reunião, que indica que o ciclo de aperto monetário deve continuar. A seguir, o decodificador de investimentos da Status Invest Assessoria te explica os motivos e os impactos desse movimento.

A ata do Copom divulgada nesta semana destaca as preocupações da autoridade monetária com as pressões inflacionárias.

De acordo com o documento, a força da atividade econômica e do mercado de trabalho, somados a uma política fiscal expansionista e ao crescimento no crédito às famílias, têm elevado o consumo e a demanda, tornando o controle da inflação um desafio ainda maior.

Dessa forma, a ata destaca que o futuro dos juros brasileiros e a intensidade do aperto monetário dependerão da dinâmica da inflação.

Decodificador de investimentos

A seguir, Felipe Holler, assessor na Status Invest Assessoria de Investimentos, te explica mais sobre a trajetória dos juros e da inflação no Brasil.

A ata divulgada pelo Copom ressaltou o comprometimento da autoridade monetária com a meta para a inflação.

É importante lembrar, no entanto, que o Boletim Focus divulgado nesta semana pelo Banco Central traz novamente um avanço na mediana das previsões do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador de inflação no País.

As estimativas subiram pela sexta semana seguida, de 4,59% para 4,62%, mantendo-se acima do teto da meta, de 4,50%.

De modo geral, a alta dos juros implica na redução do consumo, pois encarece o crédito e desestimula novos financiamentos. Assim, com a demanda mais controlada, os preços tendem a se estabilizar, o que ajuda a conter a inflação.

Em meio a este contexto, após duas altas consecutivas da taxa Selic, é possível esperar que o Copom siga elevando a taxa básica de juros da economia brasileira nas próximas reuniões.

Quer entender mais sobre os indicadores que impactam as suas ações? Então para entrar em contato com os profissionais da Status Invest Assessoria

O cenário de juros elevados reflete diretamente nos investimentos, seja na renda fixa ou variável.

É possível dizer que a alta dos juros beneficia, de forma geral, os investimentos de renda fixa, como CDI, CDB e títulos do Tesouro, que passam a oferecer retornos mais atrativos. Com juros elevados, esses ativos de menor risco ganham competitividade frente a investimentos mais voláteis, visto que geralmente estão atrelados à Selic.

Já na bolsa de valores, o impacto dos juros altos é geralmente negativo, pois encarece o crédito, reduzindo o consumo e o investimento por parte das empresas e consumidores. Alguns setores mais dependentes de financiamento, como construção civil e varejo, são ainda mais afetados.

Por outro lado, o setor financeiro pode se beneficiar de juros mais altos, pois conseguem melhorar suas margens de lucro com operações de crédito. Os bancos, por exemplo, podem aumentar suas receitas com o aumento dos spreads, que consiste na diferença entre o custo de captação e o valor emprestado.

Entenda como investir nesse cenário

Quer investir em ações em meio a um cenário de juros em alta, mas não sabe por onde começar?

Então, o que você acha de ter dicas personalizadas para entender os movimentos do mercado e impulsionar seus investimentos? 

Aqui, na Status Assessoria de Investimentos, nossa missão é montar uma carteira que te ajude a ir em busca de todos os seus sonhos e objetivos financeiros.

Gostou da ideia? Então para falar comigo e vamos juntos aproveitar as oportunidades, independentemente do nível da Selic!

Suno
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