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Sem orientação, brasileiro se apega à poupança, diz estudo

Levantamento da consultoria BlackRock indica que 67% das aplicações no País são investimentos de alta liquidez

4 fev 2015 - 13h21
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<p>Brasileiro reconhece falta de educação financeira, mas poucos recorrem a orientações de consultores</p>
Brasileiro reconhece falta de educação financeira, mas poucos recorrem a orientações de consultores
Foto: Lisa S. / Shutterstock

Com pouca orientação financeira, investimentos de alta liquidez, como a poupança e o Certificado de Depósito Bancário (CDB), acabam se tornando a preferência do brasileiro na hora de pensar onde aplicar seu dinheiro. É o que indica pesquisa da empresa de gestão de investimentos e consultoria BlackRock. O estudo aponta que essas modalidades respondem por 67% das aplicações no País.

Em seguida aparecem imóveis (11%), títulos (7%) e ações (4%). “O conhecimento sobre como investir e poupar ainda é pequeno no Brasil. A resposta para isso está na educação,” diz Armando Senra, diretor da BlackRock responsável pela América Latina e Ibéria.

O levantamento indica que 72% dos brasileiros demonstram interesse em aprender sobre investimentos, percentual que deixa o País com o menor nível de interesse de toda a América Latina. No entanto, superior aos patamares vistos na Ásia (65%) e na Europa (39%).

Apesar de três em cada quatro (77%) brasileiros dizerem que deveriam ter mais acesso a informações que os ajudem a investir, somente um em seis (18%) recorrem a serviços de consultoria financeira. Segundo a BlackRock, o que acontece é que no País serviços desse tipo costumam ser oferecidos somente para pessoas físicas que possuem recursos significativos para investimento.

“O fato de o País ter uma das maiores taxas de juros do mundo, além do medo do desconhecido, resultado de uma baixa educação financeira, faz os investidores se prenderem a aplicações de alta liquidez”, afirma Bruno Stein, diretor da consultoria. “O brasileiro também pensa muito no curto prazo. O juro alto reforça essa inclinação.”

Mesmo reconhecendo que deveriam ter mais informações sobre investimentos, 77% dos brasileiros afirmam estar otimistas quanto ao futuro financeiro. Por outro lado, 49% se dizem que a economia do País deve piorar nos próximos 12 meses.

O estudo ouviu 27,5 mil pessoas em 20 países, sendo 1 mil no Brasil, entre julho e agosto do ano passado.

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Fonte: Terra
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