Sem presença no grupo, China será tema de discussão do G7
Autoridades financeiras de sete países se reúnem na Alemanha para discutir papel do iuan e recuperação econômica global
Pouco mais do que um clube de cavalheiros nos últimos anos, os ministros das Finanças e autoridades de bancos centrais do G7 reúnem-se nesta semana para reanimar o enfraquecido crescimento global e atenuar as tensões sobre a ascensão da China ao status de potência econômica.
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No topo da lista de prioridades dos líderes de finanças do grupo está manter a fraquejante recuperação econômica nos trilhos à medida que a ameaça de um calote da Grécia, a alta dos preços do petróleo e turbulências nos mercados de bônus alimentam o nervosismo dos investidores.
Os Estados unidos devem usar as conversas, que começam na noite de quarta-feira e seguem até sexta-feira, como uma oportunidade para pressionar a Europa a alcançar um acordo que libere financiamento à Grécia em troca de reformas econômicas, disse uma autoridade próxima às discussões.
A Alemanha, que sediará a reunião, deu ao encontro o nome de "Em Direção a uma Economia Global Dinâmica", mas o país e autoridades dos Estados unidos, Japão, Canadá, França, Itália e Reino Unido também precisam lidar com a ascensão de uma potência que nem mesmo estará presente: a China.
O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, disse à Reuters na semana passada que autoridades podem conversar informalmente na reunião sobre a maior importância do iuan chinês.
A inclusão do iuan na cesta de divisas do Fundo Monetário Internacional (FMI) marcaria outro estágio do avanço da China como um importante 'player' econômico global, exigindo que os EUA aceitem uma diluição de seu poder nas finanças internacionais.