Script = https://s1.trrsf.com/update-1727287672/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Sem previsão de saturar: mercado de influenciadores deve dobrar até 2027

Ao Terra, a CEO Lídia Souza e a Head de Criação Ana Gabriela Côrtes da Gente AG, projetam cenário de remodelações da publis

26 jun 2024 - 05h00
Compartilhar
Exibir comentários
O mercado de influenciadores deve movimentar mais de US$ 500 bilhões até 2027
O mercado de influenciadores deve movimentar mais de US$ 500 bilhões até 2027
Foto: Westend61/GettyImages

Eles estão em todos os lugares, tomaram conta dos sites de fofoca e estão, até mesmo, invadindo as programações das emissoras de TV. Mas, as redes sociais é que são seu habitat natural. Lá, aprenderam a ganhar dinheiro expondo a si mesmos, fazendo surgir um novo mercado, cuja tendência permanece de crescimento. A expectativa é que os influenciadores digitais movimentem um mercado de US$ 500 bilhões (ou R$ 2,7 trilhões, na conversão atual) até o ano de 2027, segundo um estudo do banco Goldman Sachs.

O otimismo é sentido por quem atua nas engrenagens desse mercado. Em entrevista ao Terra, a CEO Lídia Souza e a Head de Criação Ana Gabriela Côrtes, ambas da Gente AG - agência especializada em marketing de influência, projetam um cenário de crescimento e remodelações da publicidade, à medida que as plataformas digitais forem evoluindo.

“Vai chegar o momento que a gente vai colocar nossos óculos [de realidade virtual], vai encontrar os nossos familiares e amigos em mundos virtuais. E os influenciadores, com certeza, ainda estarão lá. E acho que de formas ainda mais interativas, sabe? Então, se hoje eu assisto as stories da minha influenciadora favorita, que através de um celular já me conecto com ela, já acho que sou amiga dela, imagina isso num nível onde você vai encontrá-la num universo virtual e vai poder trocar, bater um papo com ela”, considera Ana Gabriela.

Ela própria é influenciadora, e a sua forma de se comunicar com os seus pouco mais de 70 mil seguidores ajudou na construção do que hoje é a Gente AG. Ana Gabriela cita a estratégia do storytelling, de criar uma narrativa que gere identificação com o consumidor, como uma das mais fundamentais para o marketing de influência atualmente.  

Lídia Souza (à esquerda) e Ana Gabriela Côrtes (à direita)
Lídia Souza (à esquerda) e Ana Gabriela Côrtes (à direita)
Foto: Divulgação

“Se você não entregar ou entretenimento ou ensinar alguma coisa ou gerar alguma curiosidade, provavelmente essa publicidade ela não vai gerar nenhum tipo de resultado”, diz.

Mercado dinâmico

Lídia Souza, que foi convidada para iniciar o projeto da agência, conta que entrou nesse universo com a cara, coragem e muita dedicação. A CEO é advogada por formação. Ela estava, na época em que recebeu o convite, fazendo um doutorado em Portugal. Decidiu encarar o desafio, mas fez a sua transição de carreira aos poucos, ainda tentando entender melhor o mercado.

“A gente não tinha muitas coisas concretas de para onde esse mercado iria, o que seria efetivamente. Então, no início, eu fazia um pouquinho das duas coisas. E eu fiz muito tempo o jurídico do Gente AG também. Até que chegou num ponto, eu acho que depois de um ano e meio, que eu entendi que esse mercado se transforma muito rápido. E ele requer dedicação exclusiva. Ele requer tempo, porque é muito dinâmico”, conta.

Quando a agência foi criada, lá em 2020, em meio à pandemia de covid-19, a ideia era que para uma publicidade fazer sucesso teria que ser feita por um grande influenciador, com muitos números de seguidores. “A marca ia muito atrás de visibilidade, através de um influenciador baseado em números e num escopo muito frio. Mas isso passou a não funcionar mais”, diz Lídia.

Dentre as mudanças pelas quais a agência passou, também está a forma de se relacionar com os influenciadores. Antes, chegaram a cogitar que iriam assessorar os influenciadores, mas esse modelo de negócio se mostrou menos sustentável.

“Antes mesmo de a gente fixar esse serviço e falar que a gente fazia, começamos a entender que quando uma Nívea, por exemplo, procura a gente, ela está precisando de um porta-voz completamente diferente do que o GNT está precisando para divulgar um programa específico. E aí, foi ficando muito claro essa necessidade de um criador de conteúdo diverso a cada campanha. Então, para quê a gente vai ter um mailing fixo de influenciadores se a cada campanha a gente precisa de uma pessoa completamente diferente da outra?”, relembra Lídia sobre o processo de estruturação da agência.

A empresa funciona, então, sem clientes fixos, apesar de existirem aqueles recorrentes, e a agência deve servir como uma intermediária na realização das campanhas, além de oferecer suporte para o influenciador na criação do conteúdo.

Influenciadores revelam primeiras 'publis' com valores irrisórios Influenciadores revelam primeiras 'publis' com valores irrisórios

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade