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Senado aprova MP que recria Minha Casa, Minha Vida, bandeira do governo Lula; texto vai a sanção

Famílias de áreas urbanas com renda de até R$ 8 mil mensais serão beneficiadas; em áreas rurais, limite é de R$ 96 mil anuais

13 jun 2023 - 19h09
(atualizado em 14/6/2023 às 09h47)
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O Senado aprovou nesta terça-feira, 13, a medida provisória (MP) do programa Minha Casa, Minha Vida. O texto segue agora para sanção presidencial. A medida perderia a validade se não tivesse a tramitação no Legislativo concluída até esta quarta-feira, 14. A votação foi simbólica, sem contagem individual dos votos.

A medida provisória traz de volta um programa carro-chefe do PT, criado em 2009, segundo mandato de Lula. Terá custo de R$ 10 bilhões, bancado pelo Orçamento do governo federal.

A nova edição do Minha Casa, Minha Vida atenderá famílias em áreas urbanas com renda bruta mensal de até R$ 8 mil e famílias de áreas rurais com renda bruta anual de até R$ 96 mil. O texto aprovado pela Câmara permitia que fossem cobrados do construtor dos imóveis seguros diversos. O Senado não retirou o trecho para não ser necessária nova análise dos deputados, mas o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetará o trecho.

Os senadores aprovaram emendas de redação. São alterações que, em tese, não mudam o mérito do texto. Por isso, não fazem a medida provisória precisar de nova avaliação pelos deputados.

Programa Minha Casa Minha Vida foi uma das grandes bandeiras dos dois primeiros governos de Lula
Programa Minha Casa Minha Vida foi uma das grandes bandeiras dos dois primeiros governos de Lula
Foto: Alex Silva / Estadão / Estadão

Pelo programa, os subsídios aos imóveis serão maiores quanto menor for a faixa de renda familiar. As faixas serão as seguintes:

Famílias em área urbana:

Faixa 1 -- renda bruta mensal de até R$ 2.640;

Faixa 2 -- renda bruta mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400;

Faixa 3 -- renda bruta mensal de R$ 4.400,01 até R$ 8.000.

Famílias em área rural:

Faixa 1 -- renda bruta anual até R$ 31.680;

Faixa 2 -- renda bruta anual de R$ 31.680,01 até R$ 52.800;

Faixa 3 -- renda bruta anual de R$ 52.800,01 até R$ 96.000.

Benefícios temporários como auxílio-doença e seguro-desemprego não contarão no cálculo das faixas de renda. O texto permite que o Ministério das Cidades atualize os valores das faixas de renda anualmente.

O programa dará preferência para famílias sustentadas por mulheres e para as que tenham integrantes idosos ou com deficiência física, crianças ou adolescentes, e pessoas com câncer ou doença rara crônica e degenerativa. Também terão preferências famílias de povos tradicionais ou quilombolas, entre outros grupos.

A medida aprovada também obriga o governo federal a repassar ao menos 5% dos recursos do programa para Estados e municípios retomarem obras paradas, executarem requalificação de prédios e executarem obras em municípios com até 50 mil habitantes.

Classe média

Mais cedo, em uma live transmitida nas redes sociais, o presidente afirmou também que é preciso ampliar o programa Minha Casa, Minha Vida para famílias de classe média.

"Nós precisamos fazer não apenas o Minha Casa, Minha Vida para as pessoas mais pobres. Precisamos fazer o Minha Casa, Minha Vida para a classe média. O cara que ganha R$ 10 mil, R$ 12 mil, R$ 8 mil, esse cara também quer ter uma casa e esse cara quer ter uma casa melhor", argumentou Lula. Para o petista, o governo precisará ter "capacidade de fazer uma quantidade enorme de casas".

Estadão
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