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Senado aprova, por 61 votos a 0, projeto que suspende pagamento da dívida do RS por três anos

Proposta também prevê perdão de R$ 12 bilhões em juros sobre todo o estoque da dívida gaúcha durante o mesmo período

15 mai 2024 - 18h41
(atualizado às 20h39)
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Cidade de Eldorado do Sul, uma das mais atingidas pela enchente; Rio Grande do Sul precisará de muitos recursos para reconstrução
Cidade de Eldorado do Sul, uma das mais atingidas pela enchente; Rio Grande do Sul precisará de muitos recursos para reconstrução
Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO / Estadão

O Senado aprovou nesta quarta-feira, 15, por 61 votos a zero, o projeto de lei complementar que suspende o pagamento da dívida do Rio Grande do Sul por três anos. Os senadores analisam, ainda, um destaque que pretende anistiar a dívida por 36 anos.

A suspensão da dívida do RS dura 36 meses e permite a aplicação de R$ 11 bilhões em um fundo para o Estado se reconstruir depois da devastação causada pelas enchentes. A proposta também prevê perdão de R$ 12 bilhões em juros sobre todo o estoque da dívida gaúcha durante o período de suspensão do pagamento.

O projeto de lei complementar de ajuda ao RS foi aprovado na Câmara dos Deputados na noite de ontem por 404 votos a dois. A proposta foi enviada pelo governo para aliviar a situação financeira do Estado, que vive situação de calamidade pública devido às enchentes causadas nas últimas semanas por fortes chuvas.

A dívida do Rio Grande do Sul é estimada em R$ 98 bilhões. Durante os próximos três anos, os juros que incidem sobre o estoque da dívida serão reduzidos a 0%.

Apesar de ser voltada ao RS, a proposta permite que esse regime seja aplicado a qualquer Estado que esteja em calamidade pública reconhecida pelo Congresso após pedido do Poder Executivo.

A proposta estabelece que o governo do Rio Grande do Sul apresente, em até 60 dias a partir da sanção da lei, um plano de investimentos para enfrentar a situação de calamidade que o Estado vive, envolvendo operações de crédito, valores de serviços e contratos previstos para o socorro.

Estadão
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