Script = https://s1.trrsf.com/update-1734029710/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Servidores do Tesouro farão paralisação no dia 13 de abril, diz Unacon Sindical

Movimento deve atrasar divulgações e leilões de títulos públicos

6 abr 2022 - 14h10
Compartilhar
Exibir comentários

Os servidores do Tesouro Nacional decidiram, em assembleia realizada na terça-feira, 5, prorrogar a operação-padrão nos próximos dias. Além disso, a categoria fará uma paralisação total das atividades no dia 13 de abril. O presidente da Unacon Sindical, Bráulio Santiago, afirmou ao Estadão/Broadcast que o movimento pode atrasar as divulgações e os leilões de títulos públicos.

Os servidores estão em esquema de operação-padrão desde a semana passada. A divulgação de estatísticas e de pareceres já está sendo atrasada, mas os leilões de títulos públicos e as operações de transferência da União para Estados e municípios continuam sendo feitos. Segundo Santiago, são os comunicados que anunciam a transferência de recursos que foram divulgados com atraso devido à paralisação.

"O Tesouro Nacional tem 23 coordenações. Todas elas estão discutindo que ações serão feitas para chamar a atenção do governo para a insatisfação dos servidores com a condução das negociações salariais", disse.

Os servidores do Tesouro decidiram, no fim de março, realizar paralisações entre 1º e 5 de abril. A categoria quer um reajuste salarial mínimo de 19,9% e não aceita que apenas algumas carreiras sejam beneficiadas com reestruturações. Os funcionários do Tesouro pretendem fazer paralisações semanais, mas ainda não decidiram se entrarão de greve.

Na semana passada, o secretário do Tesouro, Paulo Valle, disse que o reajuste do funcionalismo federal será definido até junho, mas o prazo para conceder aumentos acima da inflação acabou no dia 2, por causa da lei eleitoral que proíbe reajustes superiores à inflação até seis meses antes das eleições.

Ainda existe a possibilidade de reposição das perdas com a inflação até 30 de junho. O prazo é determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe a concessão de reajustes nominais nos últimos seis meses de mandato. Nas últimas semanas, o governo tem discutido a possibilidade de conceder um aumento linear de até 5% para todos os servidores do Executivo federal.

O Orçamento de 2022 tem R$ 1,7 bilhão para reajustes ao funcionalismo. Em dezembro, o presidente Jair Bolsonaro tinha falado que pretendia usar o dinheiro para elevar os salários dos agentes federais de segurança, mas em janeiro disse que as categorias que poderiam ter o reajuste ainda não estavam definidas./ COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL

Estadão
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade