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Setor agropecuário aguarda cassação de liminar que suspendeu glifosato

30 ago 2018 - 14h39
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São Paulo, 30 - A Federação de Agricultura do Estado do Paraná (Faep), além de outras entidades ligadas ao setor agropecuário, segue no aguardo da decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília (DF), em relação à suspensão, a partir de 3 de setembro, do registro de defensivos agrícolas à base de glifosato, abamectina e tiram.

Conforme a Faep informou em nota na quarta-feira, 29, a expectativa é de que o tribunal casse a decisão da Justiça Federal em Brasília que suspendeu o registro desses defensivos até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conclua a reavaliação toxicológica. O glifosato é um herbicida utilizado em importantes lavouras brasileiras, especialmente na soja, no sistema de plantio direto na palha.

"As entidades dos produtores rurais e a Advocacia Geral da União (AGU) estão tentando anular aquela decisão, até agora sem sucesso", comentou a Faep, em nota. Ela acrescentou, ainda, que há notícias de que fornecedores de defensivos estão procurando produtores rurais que adquiriram os produtos para que os retirem dos estabelecimentos vendedores até sábado, dia 1º de setembro. "Se os produtos continuarem proibidos - no caso de insucesso das ações para anular a decisão do juiz - os produtores também não poderão utilizá-los em suas lavouras, sob pena de autuação", alerta a Faep.

Estadão
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