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Setor de serviços tem menor alta para maio desde 2012

Resultado é o segundo mais fraco da série histórica, superior apenas à taxa de fevereiro deste ano

16 jul 2015 - 11h05
(atualizado às 11h07)
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Alta nos preços de alimentação fora do domicílio impactou a receita dos serviços prestados às famílias, segundo o IBGE
Alta nos preços de alimentação fora do domicílio impactou a receita dos serviços prestados às famílias, segundo o IBGE
Foto: Dollar Photo Club

A receita do setor de serviços cresceu 1,1% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Esse resultado é a segunda menor taxa da série iniciada em 2012, superior apenas à de fevereiro deste ano (0,9%). A taxa de maio também é inferior às registradas em abril (1,7%) e março (6,1%).

No ano, o setor acumula alta de 2,3% e, em 12 meses, de 3,8%.

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De acordo com o IBGE, três dos cinco segmentos que compõem o setor tiveram alta em maio em relação ao mesmo mês de 2014: serviços profissionais, administrativos e complementares (5,5%), transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (0,8%) e outros serviços (0,3%).

Por outro lado, tiveram queda os serviços prestados às famílias (-1,4%) e os serviços de informação e comunicação (-0,8%).

Segundo o IBGE, a variação negativa na taxa dos serviços prestados às famílias se deve à redução do poder aquisitivo da população ocupada, além da alta dos preços de alimentação fora do domicílio.

No caso dos serviços de informação e ocupação, a baixa foi puxada pelos cortes de despesas em publicidade e propaganda por parte de governos e empresas.

Estados

Em maio, a maior alta do setor de serviços foi registrada em Rondônia, com crescimento de 12,9% na receita. O setor também teve variação positiva significativa nos estados da Bahia (6,5%) e Pará (6,4%). As menores oscilações positivas foram registradas no Rio Grande do Sul (0,2%), Rio de Janeiro (0,3%), Santa Catarina (0,3%) e Piauí (0,5%).

Na contramão, o Estado do Amazonas teve a maior baixa no mês, com queda de 8,6%. Taxas negativas também foram registradas no Maranhão (-4,9%), Espírito Santo (-4,1%), Distrito Federal (-3,3%), Goiás (-3,1%) Sergipe (-2,7%), Acre (-2,6%), Mato Grosso (-2,3%), Rio Grande do Norte (-1,6%), Minas Gerais (-1,1%) e Paraná (-0,6%).

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Fonte: Terra
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