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Shein promete investir R$ 750 mi no Brasil e gerar 100 mil empregos

Empresa confirmou intenção de estabelecer parceria com dois mil fabricantes nacionais e hospedar vendedores locais em sua plataforma, para transformar seu site em um marktplace no País

20 abr 2023 - 16h03
(atualizado às 16h14)
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Shein
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Foto: NurPhoto pela Getty Images

A marca de e-commerce chinês Shein divulgou nesta quinta-feira, 20, que fará investimentos de cerca de R$ 750 milhões no setor têxtil brasileiro para gerar até 100 mil empregos diretos e indiretos no País nos próximos três anos. O anúncio ocorre em meio às discussões sobre sonegação de impostos nas compras em sites estrangeiros que exportam para o Brasil.

O anúncio recente feito pela gigante chinesa se deu logo após representantes da companhia se reunirem com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na manhã desta quinta-feira. O chefe da pasta já havia anunciado que a empresa "nacionalizaria até 85% da sua produção comercializada no Brasil".

"Eles próprios vão dar seus números de investimento e de geração de oportunidade no mercado brasileiro. Uma coisa para nós muito importante também é que vejam o Brasil não só apenas como mercado consumidor, mas como uma economia de produção", afirmou Haddad.

A reunião com a Shein foi acompanhada pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, que intermediou o encontro.

Conforme divulgado pela companhia, o negócio pretende estabelecer uma parceria com dois mil fabricantes nacionais para nacionalizar parte da sua produção que é comercializada no País.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, havia anunciado intenção da Shein de nacionalizar produção das roupas
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, havia anunciado intenção da Shein de nacionalizar produção das roupas
Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO / Estadão

"Além de beneficiar as comunidades locais, o onshoring (produção no mercado onde o bem será consumido) da manufatura também contribuirá para a competitividade geral da indústria têxtil com o potencial de aumentar as exportações", disse a empresa, em nota.

A Shein ainda afirmou que passará a hospedar vendedores locais em sua plataforma, transformando o site em um marktplace no País, algo que vinha, segundo a empresa, sendo testado desde 2022 no País.

Por aqui, esse modelo de negócio já é utilizado pelos concorrentes nacionais e estrangeiros como AliExpress, Shopee, Mercado Livre e Magalu. "O Brasil é um mercado importante para nós, e estamos comprometidos em continuar a apoiar o crescimento econômico e o sucesso da Shein por todo o País", afirmou Felipe Feistler, diretor da empresa no País, em comunicado.

Estadão
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