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SNAG11 registra alta na reserva de lucro e mantém guidance de dividendos para semestre

24 mar 2025 - 11h55
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SNAG11. Foto -iStock
SNAG11. Foto -iStock
Foto: Suno

O SNAG11, Fiagro gerido pela Suno Asset, encerrou fevereiro com uma rentabilidade de 1,31%, resultado da combinação entre a valorização da cota e a distribuição de rendimentos. Um dos principais impulsionadores do desempenho no mês foi o pagamento semestral do CRA Shull, que contribuiu para o aumento da reserva de lucro do fundo, de R$ 0,03 para R$ 0,07 por cota.

O montante distribuível também avançou de forma expressiva. A receita do fundo saltou de R$ 6,63 milhões para R$ 9,58 milhões em fevereiro — crescimento de 44,59%. Mesmo com esse acréscimo, a gestão optou por manter a política de distribuição de R$ 0,11 por cota, o que representa um retorno equivalente a 107% do CDI, ou 126% do CDI líquido, considerando a alíquota mínima de imposto de renda.

A equipe gestora reforçou o compromisso com a previsibilidade dos repasses mensais e manteve o guidance de dividendos do SNAG11 para o primeiro semestre de 2025, com intervalo entre R$ 0,105 e R$ 0,115 por cota. Segundo a Suno Asset, a carteira do fundo permanece saudável e sem inadimplência.

Além disso, a diversificação geográfica e setorial dos ativos contribui para mitigar riscos e ampliar oportunidades, principalmente diante da dinâmica positiva de setores como o agrícola e o de commodities.

SNAG11: safra de soja fortalece perspectivas positivas

A colheita da soja no Brasil segue em ritmo acelerado. Até o dia 9 de março, cerca de 60,9% da área plantada havia sido colhida, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O bom desempenho se deve, em grande parte, às condições climáticas favoráveis nas principais regiões produtoras.

O estado do Mato Grosso, que responde por 23% do patrimônio do SNAG11, já finalizou 91,7% da colheita, consolidando sua liderança no setor agrícola. Goiás, com a maior exposição do fundo (32% do PL), chegou a 71% da safra colhida. Outros estados como São Paulo (85%) e Minas Gerais (56%) também mantêm bom ritmo.

A região Sul apresentou dificuldades devido a intempéries climáticas, mas o impacto sobre o fundo é limitado, já que o Paraná representa apenas 0,01% da carteira.

Café se valoriza e beneficia fundo com operações do CRA Ruiz

O SNAG11 também tem participação relevante no setor cafeeiro, com destaque para o CRA Ruiz, que representa 8% do patrimônio. A valorização da commodity no mercado internacional tem compensado a menor produtividade em áreas não irrigadas.

A empresa emissora do CRA mantém boa parte de sua produção em áreas irrigadas, o que garante resiliência operacional mesmo em ciclos climáticos mais adversos.

As projeções para o mercado de café seguem otimistas. Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção mundial da safra 2024/25 deve alcançar 174,9 milhões de sacas — alta de 4,1% em relação ao ciclo anterior.

A demanda segue firme no mercado internacional, enquanto os estoques globais permanecem baixos, o que tende a manter os preços sustentados e beneficiar ativos vinculados ao setor. Esse movimento deve beneficiar o SNAG11.

Suno
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