Starbucks ameaça demitir funcionários que não voltarem ao escritório nos EUA
Empresa tenta implementar o modelo de trabalho híbrido após aderir ao home office durante a pandemia de covid-19
O Starbucks emitiu um comunicado aos seus funcionários em que ameaça demitir aqueles que não voltarem ao trabalho presencial ao menos três dias por semana. O informativo foi acessado pela agência Bloomberg.
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A política afeta cerca de 3.500 funcionários da área administrativa da empresa, nos Estados Unidos.
A companhia informou que vai iniciar, a partir de janeiro, um "processo padronizado" para punir os funcionários que não cumprirem as regras do trabalho híbrido. O email enviado aos trabalhadores alerta que uma das consequências pode ser até mesmo o fim da relação com a empresa.
O trabalho remoto passou a ser adotado durante a pandemia de covid-19 e se manteve até hoje. Porém, o novo CEO do Starbucks, Brian Niccol, deu recentes declarações mostrando ser a favor do trabalho presencial.
Aos funcionários, no mês passado, Niccol disse acreditar que o escritório é o lugar adequado para se realizar suas tarefas.
Segundo o Starbucks, aqueles que, por algum tipo de deficiência ou incapacidade, não puderem comparecer ao modelo híbrido de trabalho, podem solicitar a isenção da obrigação.
No ano passado, a empresa já havia tentado aplicar o esquema de trabalho híbrido, mas dezenas de funcionários corporativos assinaram uma carta aberta em protesto. Eles chegaram a criticar o modelo de trabalho de Niccol, que mora na Califórnia e faz viagens constantes para Seattle, a 1.600 quilômetros, para a sede do Starbucks, em um jato da empresa.