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Startup é criada em MG para atuar no segmento de NFTs

ICHELLO, criada por Bruno Perdigão, acaba de liberar os primeiros ativos digitais para venda em sua plataforma

21 mar 2022 - 19h36
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Um termo novo no mercado, escolhido como a palavra do ano pelo dicionário Collins, e que tem sido cada vez mais difundido. O NFT - sigla para non-fungible token, ou token não fungível, um ativo criado a partir da tecnologia blockchain, a mesma utilizada para as criptomoedas, tem atraído a atenção de empreendedores e investidores, de todo o mundo. Um exemplo é a recém-criada ICHELLO, em Belo Horizonte, que tem à frente o produtor musical e gestor de carreiras artísticas, Bruno Perdigão, que diversificou a sua atuação e hoje trabalha, também, com ativos digitais.

O NFT serve como identidade digital de um item e assegura a autenticidade do item físico ou digital. O token, que garante a posse de um bem exclusivo, que nenhuma outra pessoa tem, caiu nas graças de empresas e famosos. Em janeiro, o jogador de futebol Neymar pagou cerca de R$ 6 milhões por dois desenhos de chimpanzés da coleção Bored Ape Yatch Club, comercializados como NFTs. O cantor Justin Bieber também gostou das obras de arte e adquiriu um NFT da mesma coleção por aproximadamente R$ 6,9 milhões. Multinacionais, como Nike e Adidas, seguem a tendência do mercado e iniciaram os seus investimentos em NFTs. Estima-se mais de R$ 130 bilhões de reais já tenham sido movimentados em todo o planeta com esta nova forma de fazer negócios.

A ICHELLO vai disponibilizar como NFTs direitos autorais de músicas consagradas, composições, acessos exclusivos e vitalícios a camarins, reuniões de network promovidas por artistas, objetos colecionáveis, instrumentos musicais e outros itens que têm como característica a escassez. Bruno Perdigão destaca que o NFT em si não é um arquivo de computador, mas sim um ativo que existe em uma blockchain. “O certificado digital assemelha a uma criptomoeda. A diferença é que as criptomoedas, como Bitcoin e Ethereum, são fungíveis. Isto é, não há diferença entre as unidades em circulação. Já os NFTs não são mutuamente intercambiáveis, pois são bens únicos e não podem ser substituídos por outros iguais”, explica o empreendedor.

Com parcerias de peso, a ICHELLO já tem em seu portfólio composições de Caco Nogueira, autor de músicas famosas, como, Isso cê num conta (Bruno e Marrone), É tenso (Fernando e Sorocaba), Cê topa (Luan Santana), E aí tempo (Chitãozinho e Xororó) e muitas outras letras de sucesso. A startup iniciou as suas operações em janeiro deste ano com sucesso. “Em menos de 10 dias, o pré-sale executado por meio de swap (troca) de ativos digitais superou todas as expectativas da a equipe, trazendo mais de 3000 holders, que é como são chamados os proprietários de ativos digitais”, comemora Bruno Perdigão.

NFT de camisa usada por Chorão foi disponibilizado na plataforma
NFT de camisa usada por Chorão foi disponibilizado na plataforma
Foto: Divulgação

Recentemente, a startup mineira disponibilizou o NFT de uma camisa usada pelo Chorão, ex-vocalista da banda Charlie Brown Jr. “Nós somos uma plataforma que tem como objetivo trazer experiências e benefícios exclusivos do cenário musical mundial. Além da possibilidade de ter participações em direitos autorais de canções, é possível adquirir composições inéditas, itens raros de artistas, como violões, roupas, acessórios e qualquer outro objeto. E por se tratar de um ativo, é possível que os itens sejam comercializados posteriormente e gerar lucro”, conta Bruno Perdigão.

Fonte: Redação Terra
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