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Taxa de desemprego é de 6,2% no tri encerrado em outubro, menor patamar da série histórica, diz IBGE

No trimestre móvel houve recordes no número de pessoas ocupadas em todas as esferas

29 nov 2024 - 09h32
(atualizado às 09h51)
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Foto: Jonathan Campos/AEN-PR

A taxa de desocupação foi de 6,2% no trimestre móvel encerrado em outubro, segundo a PNAD Contínua, do IBGE, divulgada nesta sexta-feira, 28, menor taxa desde o início da série histórica em janeiro de 2012. O valor corresponde a 6,8 milhões de pessoas em busca de emprego, menor número em uma década ou, mais precisamente, desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

Segundo o IBGE, o trimestre que foi de agosto a outubro registrou recordes no número de pessoas ocupadas em todas as esferas. São 103,6 milhões de trabalhadores, sendo 53,4 milhões de empregados no setor privado, dos quais 39,0 milhões tinham carteira assinada e 14,4 milhões eram empregados sem carteira. Além disso, o número de empregados no setor público (12,8 milhões) também foi recorde.

Com isso, a proporção de pessoas com 14 anos ou mais de idade que estavam trabalhando (nível de ocupação) chegou ao maior percentual da série histórica da PNAD Contínua: 58,7%.

Indústria, Construção e Outros serviços puxam novo recorde da ocupação

Três dos dez grupamentos de atividade investigados pela PNAD Contínua do IBGE puxaram a alta da ocupação frente ao trimestre móvel anterior (maio a julho). A população ocupada na Indústria cresceu 2,9% (mais 381 mil pessoas), a Construção cresceu 2,4% (mais 183 mil pessoas) e o número de trabalhadores em Outros serviços subiu 3,4% (mais 187 mil pessoas). Juntas, essas atividades econômicas ganharam mais 751 mil trabalhadores, no trimestre.

“Esses 3 grupamentos de atividades responderam por quase metade do crescimento de total da ocupação no trimestre (1,6 milhão), sendo o destaque para a Construção que registrou sua maior expansão em 2024”, explica Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE.

Taxa de informalidade foi de 38,9% no trimestre

A taxa de informalidade (proporção de trabalhadores informais na população ocupada) foi de 38,9%, o que equivale a 40,3 milhões de trabalhadores informais, o maior contingente da série, iniciada em 2016. Essa taxa superou a do trimestre móvel anterior (38,7 %) e foi menor que a do mesmo trimestre de 2023 (39,1 %).

A alta na informalidade foi puxada pelo novo recorde de trabalhadores sem carteira assinada, uma vez que o número de trabalhadores por conta própria (25,7 milhões) manteve estabilidade nas duas comparações: trimestral e anual.

Massa de rendimento dos trabalhadores cresce 2,4% no trimestre

O rendimento real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.255, sem variação estatisticamente significativa frente ao trimestre e com alta de 3,9% no ano. Já a massa de rendimento real habitual (a soma das remunerações de todos os trabalhadores) chegou a R$ 332,6 bilhões, crescendo 2,4% (mais R$ 7,7 bilhões) no trimestre e 7,7% (mais R$ 23,6 bilhões) no ano.

Adriana Beringuy explica que, “embora o rendimento médio não tenha mostrado variação estatisticamente significativa frente ao trimestre móvel anterior, a massa de rendimentos cresceu nas comparações trimestral e anual, devido ao aumento do número de pessoas trabalhando e recebendo rendimentos”.

Fonte: Redação Terra
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