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Taxa de desemprego fica em 7,7% em setembro, a menor desde fevereiro de 2015

De acordo com os dados do IBGE, população ocupada no País chegou a 99,8 milhões, o maior número desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012

31 out 2023 - 09h33
(atualizado às 09h56)
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Rio - A taxa de desemprego no Brasil voltou a registrar um leve recuo no trimestre encerrado em setembro, segundo os dados da Pnad Contínua divulgados nesta terça-feira, 31, pelo IBGE. O índice ficou em 7,7%, 0,1 ponto porcentual menor que o do trimestre encerrado em agosto e 1 ponto abaixo do mesmo período do ano passado. Essa é a menor taxa de desocupação desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando ficou em 7,5%.

Programa vem para ajudar na manutenção dos empregos em meio ao endurecimento das medidas de restrição.
Programa vem para ajudar na manutenção dos empregos em meio ao endurecimento das medidas de restrição.
Foto: Agência Brasil / Estadão

De acordo com o IBGE, a população desocupada (8,3 milhões) recuou 3,8% (menos 331 mil pessoas) no trimestre e 12,1% (menos 1,1 milhão de pessoas) no ano. "Foi o menor contingente desde o trimestre móvel encerrado em maio de 2015 (8,3 milhões)", diz o instituto, em nota.

Além disso, segundo o IBGE, a população ocupada, de 99,8 milhões, chegou ao maior contingente desde o início da série histórica, no 1.º trimestre de 2012. Isso significa um crescimento de 0,9% no trimestre (mais 929 mil pessoas) e de 0,6% (mais 569 mil pessoas) no ano.

"O nível da ocupação (porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 57,1%, crescendo 0,4 ponto porcentual frente ao trimestre de abril a junho (56,6%) e ficando estável no ano", diz o IBGE.

O rendimento real habitual (R$ 2.982) cresceu 1,7% no trimestre e 4,2% no ano, ainda segundo os dados da Pnad Contínua. "A massa de rendimento real habitual (R$ 293 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica, crescendo 2,7% frente ao trimestre anterior e 5,0% na comparação anual", diz a nota do IBGE.

Subutilização

No trimestre terminado em setembro, faltou trabalho para 20,150 milhões de pessoas no País, segundo os dados do IBGE. A população subutilizada desceu ao menor patamar desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2016, quando somava 19,983 milhões de pessoas. A taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 17,8% no trimestre até junho de 2023 para 17,6% no trimestre até setembro. O resultado significa a menor taxa desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando ficou em 17,4%.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial - as pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até setembro de 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 20,1%. A população subutilizada caiu 1,0% ante o trimestre até junho, 201 mil pessoas a menos. Em relação ao trimestre até setembro de 2022, houve um recuo de 14,0%, menos 3,276 milhões de pessoas.

Estadão
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