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Taxação de compras internacionais: saiba quem votou contra projeto aprovado no Senado

Emenda foi aprovada pelo governo e partidos de nada; texto retorno à Câmara dos Deputados

5 jun 2024 - 20h42
(atualizado às 20h47)
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Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária nesta quarta-feira, 6
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária nesta quarta-feira, 6
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

De maneira simbólica, o Senado Federal aprovou nesta terça-feira, 6, o projeto de lei (PL) que propõe a taxação de importação para compras no exterior inferiores a US$ 50, o equivalente a cerca de R$ 250 na cotação atual.

Conhecido por "taxa da blusinha", o texto do PL agora retorna à Câmara dos Deputados para apreciação das mudanças realizadas pelos Senadores.

A votação ocorreu após o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), retirar do texto a previsão deste tipo de imposto.

O foco do texto deste PL é o incentivo à indústria automobilística nacional, porém parlamentares aproveitaram a tramitação e incluíram a taxação dos importados. A prática é conhecida por "jabuti", no jargão legislativo.

Os parlamentares alteram um decreto-lei de 1980 que impunha uma tributação simplificada das remessas postais internacionais por meio de uma tabela de cobrança progressiva:

  • De US$ 0 a US$ 50, a alíquota será de 20%;
  • De US$ 50,01 a US$ 3 mil, a alíquota será de 60%.

Como a votação foi simbólica, o Câmara Alta registrou somente os nomes dos senadores que se posicionaram contra a medida. Veja:

  • Mecias de Jesus (Republicanos-RR)

  • Alessandro Vieira (MDB-SE)

  • Jaime Bagattoli (PL-RO)

  • Cleitinho (Republicanos-MG)

  • Marcos Rogério (PL-RO)

  • Flávio Bolsonaro (PL-RJ)

  • Eduardo Girão (NOVO-CE)

  • Rodrigo Cunha (Podemos-AL)

  • Carlos Portinho (PL-RJ)

  • Rogério Marinho (PL-RN)

  • Irajá (PSD-TO)

  • Wilder Morais (PL-GO)

  • Romário (PL-RJ)

Projeto Mover

Na sessão desta quarta, os senadores também aprovaram o texto-base do Mover, que prevê incentivos de R$ 19,3 bilhões em cinco anos e redução do IPI para estimular a fabricação de carros e outros veículos menos poluentes. Decreto presidencial e portarias já definiram o imposto menor e quais projetos das indústrias e montadoras poderão ser beneficiados.

Fonte: Redação Terra
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