Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Tebet diz que apresentará a Lula opções 'equilibradas' de corte que atendem 'vontade política'

Ministra do Planejamento afirmou que deverá apresentar ao presidente uma primeira proposta de ajustes de gastos até a próxima semana

2 jul 2024 - 17h05
(atualizado às 18h03)
Compartilhar
Exibir comentários
Simone Tebet diz que no mês que em será possível ter uma visão real do que vai acontecer em 2024 em termos de gastos
Simone Tebet diz que no mês que em será possível ter uma visão real do que vai acontecer em 2024 em termos de gastos
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

BRASÍLIA - A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse nesta terça-feira, 2, que tem condições de apresentar, até semana que vem, uma primeira proposta de ajustes de gastos para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"O que o ministério vai fazer é apresentar alternativas inteligentes, equilibradas, que vão ao encontro da vontade política. Ninguém vai apresentar projeto inconstitucional", afirmou ao citar como exemplo o debate da desvinculação do salário mínimo com a aposentadoria.

"Desvinculação do salário mínimo com a aposentadoria nunca foi colocada na mesa, mas nós temos outros benefícios que podem ser analisados de forma inteligente, sem ter que falar de desvinculação", disse a ministra a jornalistas após evento no Senado. Segundo Tebet, o primeiro a conhecer o "cardápio de opções" de ajustes será Lula. "Nem os técnicos sabem, no conjunto, como é que está."

A ministra disse que apresentou os gargalos para o Orçamento, quando se tornaram públicas as discussões sobre benefícios previdenciários, observando a preocupação com a meta de déficit. "Quanto mais receita entrar, mais consigo chegar no cumprimento da meta", afirmou.

"Mostrei o crescimento vegetativo dos benefícios previdenciários, trabalhistas e temporários de um lado, pegando o lado pessoal. E do outro lado dos gastos tributários, que são renúncias fiscais, que cresciam, a média lá atrás era algo em torno de 2% do PIB brasileiro, saltou para 4% do PIB brasileiro e agora está em 6%", disse ao defender a necessidade de revisões.

"Ninguém está falando para mexer nas políticas que estão dando certo, gerando emprego e renda em contrapartida. Mas é preciso uma lupa para ver por que cresceu tanto e se efetivamente essas políticas públicas que eram importantes no passado continuam sendo de relevância social e de relevância pública", afirmou.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade