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Tebet diz que revisão de gastos se estenderá até 2026 e que PEC estará no Congresso na 3ª-feira

2 dez 2024 - 18h48
(atualizado às 20h11)
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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta segunda-feira que o governo federal terá que prolongar sua revisão de gastos públicos em 2025 e 2026 e destacou que a Proposta de Emenda à Constituição sobre os cortes de gastos já estará no Congresso Nacional na terça-feira.

A redução dos gastos do governo era uma medida muito aguardada pelo mercado, mas na semana passada a área econômica anunciou alem de cortes a ampliação da isenção de Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais. Essa era uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Amanhã até o finda tarde ou início da noite a PEC já vai estar no Congresso. Será uma PEC assinada por todos os ministros da área econômica", disse ela a jornalistas no Rio de Janeiro.

"Temos condições de combater erros e fraudes, e de fazer o ajuste estrutural. A revisão de gastos mal começou. Ela começa mais fortemente este ano, mas temos que prolongar em 2025 e 2026 também", acrescentou.

A ministra admitiu que a ausência de um texto sobre as medidas do pacote econômico geram dúvidas e possíveis desconfianças do mercado, que já "é gato escaldado" com promessas feitas ao longo da história que não foram cumpridas.

"Acho que faltou o texto... gato escaldado tem medo de água fria, isso é um histórico de todos os governos do país", afirmou.

Em entrevista a jornalistas antes do lançamento de livro seu no Rio de Janeiro, Tebet disse que o texto da PEC já está sendo finalizado na sua pasta e destacou que a revisão de gastos no país ainda está apenas no início.

"Algumas medidas adicionais que foram cortadas agora por questão de timing poderão vir em 2025", adicionou ela sem dar maiores detalhes, que segundo a ministra são de responsabilidade do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente.

As dúvidas sobre o pacote de ajuste econômico provocaram uma escalada do dólar frente ao real

Nesta segunda-feira, a moeda norte-americana fechou com alta de 1,07%, cotada a 6,0652 reais -- maior valor nominal de fechamento da história. A bolsa de valores também está sofrendo desde o anúncio do pacote.

Tebet aposta, no entanto, que com o envio do texto da PEC de corte de gastos e a aprovação da proposta pelo Congresso, o dólar tem tudo para voltar a operar abaixo dos 6 reais.

"Acredito piamente que o dólar vai cair, baixar dos 6 reais por duas razões: não interessa a ninguém... nem aos bancos que não conseguem manter carteira pela inadimplência", disse.

"Então, com o texto e a aprovação do Congresso Nacional, que vai ser com certeza parceiro do Brasil aprovando ainda este ano o pacote de ajuste de gastos", o dólar baixará, finalizou.

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