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Tenha um curador de conhecimento pra chamar de seu

Se o excesso de informação causa estresse e ansiedade, deixe que pessoas que são referência na sua área de interesse indiquem o caminho

22 dez 2022 - 01h00
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Foto: Josh Hild / Unsplash

Desde o início da pandemia em 2020 e dessa urgência pelo consumo de notícias que tomou conta do planeta, o volume de conhecimento que estamos adquirindo como sociedade aumenta exponencialmente. Eu mesmo tenho a sensação de ter vivido dez anos em um. 

Essa sensação me levou a refletir sobre a importância de criar filtros para fugir do excesso de informações a que todos nós estamos sujeitos desde a hora que acordamos até quando colocamos a cabeça no travesseiro – e, muitas vezes, até durante esse período o celular nos rouba alguns minutos (ou seriam horas?) de descanso. 

Calma lá, não estou sugerindo a abdicação total das notícias, porque o mundo é rico demais para não o acompanharmos. Mas penso que está na hora de criar alguns mecanismos de autoproteção para que as toneladas de informações diárias não nos inundem com estresse e ansiedade. E nem causem paralisação diante do excesso de estímulos, como na chamada “síndrome da fadiga informativa”, ou a famosa angústia pelo “medo de ficar de fora” retratado pela FOMO (Fear of Missing Out). 

A saída que eu encontrei e recomendo para administrar melhor as informações que consumo foi montar a minha própria curadoria de conhecimento. 

Escolhi pessoas que são referência nas minhas áreas de interesse e passei a acompanhá-las mais de perto, me aproveitando do filtro que elas mesmas fazem de assuntos que já dominam. Assim, passei a navegar por uma região cuidadosamente editada por alguém que admiro e confio antes de adquirir o conhecimento que tanto preciso. 

Vale de tudo, desde canais de YouTube até contas no Twitter, desde que o conteúdo seja produzido por pessoas com credibilidade e que topam compartilhar seu acesso a coisas legais com seus seguidores. Sugiro começar sua lista pelos assuntos de interesse e, depois, pesquisar quem são as referências que mais se aproximam do seu modo de pensar. E não pense que, uma vez seguido, esse curador é eterno. Isso pode mudar conforme o seu conhecimento avança (ou o papo da pessoa começa a enjoar).

E aqui vai a minha curadoria de conhecimento atual, que é pequena, mas me serve muito bem: 

  • Douglas Rushkoff é minha referência em comportamento e tendências de tecnologia; 
  • André Forastieri sempre me apresenta a novidades culturais bacanas, já que nós temos gostos em comum;
  • Carlota Perez me atualiza sobre economia; 
  • Adriana Cecchi é quem me conta mais sobre o cinema. 

Agora quero saber de você: quem faz a sua curadoria de conteúdo? 

(*) Rodrigo Guerra é economista, empreendedor e fundador do Projeto Unbox. Enxerga a inovação como uma responsabilidade social das lideranças, e não como um conjunto de metodologias. Fundou o Unbox para o ajudar em sua própria jornada de “desencaixotar” o pensamento crítico que antecede – ou deveria anteceder – qualquer projeto de transformação dos negócios e da sociedade.

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