Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Termoelétricas geraram menos energia, mas poluíram mais em 2023, diz estudo do Iema

Conforme o levantamento, empresas ligadas ao Sistema Interligado Nacional emitiram 671 toneladas de gás carbônico por GWh, um aumento de 4,8%

19 dez 2024 - 18h48
Compartilhar
Exibir comentários

As usinas termoelétricas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), responsável pelo atendimento de quase todo o País, geram menos energia, mas emitiram 4,8% mais carbono por gigawatt-hora (GWh) em 2023, quando comparado ao ano anterior, de acordo com estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema).

Estudo aponta alta na emissão de gases poluentes entre empresas integradas ao SIN
Estudo aponta alta na emissão de gases poluentes entre empresas integradas ao SIN
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil / Estadão

Foram emitidas 671 toneladas de gás carbônico por GWh gerado (tCO2e/Gwh) no ano passado. Em 2022, o número era de 641 tCO2e/GWh. Os dados são do "4º Inventário de Emissões Atmosféricas em Usinas Termelétricas", lançado nesta quinta-feira, 19, pela instituição.

No todo, houve menos geração fóssil na comparação entre os dois anos, mantendo a queda observada em 2021 e 2022. A produção por meio de fontes como petróleo, gás natural e carvão caiu de 31,1 terawatt-hora (TWh), em 2022, para 26,9 TWh, em 2023.

As emissões, no entanto, subiram por causa do maior uso da energia gerada por carvão mineral, que teve alta de 11%. A operação de empreendimentos abastecidos a gás natural, por outro lado, caiu 20%, embora sejam consideradas mais eficientes.

A análise exclui plantas movidas a fontes renováveis e unidades cujos combustíveis utilizados não puderam ser identificados. Também ficam fora do escopo as termoelétricas dos sistemas isolados. Ainda assim, o subsistema Norte concentrou a maior parte da geração termoelétrica no ano passado (39%).

Avaliação por empresa

De acordo com o estudo, 27 empresas mantiveram sua participação em termoelétricas, ainda que tenham ocorrido mudanças nas composições de proprietários.

De toda a geração térmica do SIN no ano passado, 66% veio de quatro empresas: Petrobras com 21%; Eneva, 17%; Fram Capital Energy, 15%; Eletrobras, 13%.

Já 73% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) vieram de cinco companhias: Fram Capital Energy com 22%; Petrobras, 19%; Âmbar Energia, 12,5%; Eneva, 11%; e Eletrobras, 9%.

"Com relação à taxa de emissões de dióxido de carbono equivalente (tCO2e/GWh), a Âmbar Energia foi a maior emissora, pois é detentora da termoelétrica a carvão Candiota III. As seis empresas com as maiores taxas de emissão são, predominantemente, proprietárias de usinas a carvão mineral", destaca o Iema.

A organização aponta ainda que a Petrobras ocupa o segundo lugar no ranking das emissões, mas apresenta taxa de emissão menor do que a média do sistema por conta de seu portfólio, "predominantemente composto por usinas a gás natural ciclo combinado".

Estudo aponta alta na emissão de gases poluentes entre empresas integradas ao SIN
Estudo aponta alta na emissão de gases poluentes entre empresas integradas ao SIN
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil / Estadão
Estadão
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade