André Brasil é ouro, e País brilha no nado peito do Parapan
A natação brasileira teve bom desempenho nas provas de nado peito nesta segunda-feira, nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara. Os atletas do Brasil conquistaram seis medalhas, sendo três de prata, uma de bronze e duas de ouro, garantidas por Carlos Lopes Maciel na categoria 100 m SB8 e por André Brasil, nos 100 m SB9.
Na classificação da modalidade, as letras SB dizem respeito à prova disputada (Swiming, natação inglês; Breast, peito em inglês). Já o número refere-se ao nível de deficiência - quanto maior o número, maior a deficiência. Na tabela do Comitê Paraolímpico Internacional, SB1 a SB9 reúne atletas com limitações físico-motoras.
Carlos Lopes Maciel competiu na SB8 e dominou a prova, vencendo com tempo de 1min21s43, seguido do mexicano Luis Andrade Gullen, que ficou com a prata, e do argentino Facundo Lazo. William Santana foi outro brasileiro a participar da final, mas ficou fora do pódio, terminadno com a quinta colocação e tempo de 1min29s72.
Já André Brasil ficou com o ouro na categoria SB9, quebrando recorde parapan-americano ao fazer 1min17s21. Na segunda colocação garantindo dobradinha, veio Matheus Silva, que terminou a prova em 1min18s30. O canadense Thomas Swinkels ficou com a medalha de bronze.
Mais pódios
Na categoria SB5, Adriano Lima completou a distância com o tempo de 1min45s63 e só foi superado pelo mexicano Pedro Rangel. O anfitrião, inclusive, bateu o recorde parapan-americano, que pertencia justamente ao brasileiro desde 2003. O índice melhorou em oito segundos.
A outra prata do Brasil foi protagonizada por Nélio Almeida. Também nos 100 m, só que na categoria SB6, o atleta nacional ficou na segunda posição (com a marca de 1min40s03), sendo superado apenas pelo colombiano Nelson Crispin. O mexicano Enrique Perez completou o pódio.
Por fim, a brasileira Gabriella Cantagallo conquistou o bronze na mesma prova, mas categoria SB8 feminino. Ela terminou atrás das americanas Anna Johannes e Amanda Everlove, que ficaram com o ouro e a prata, respectivamente. Gabriella cravou 1min43s59. Com 1min27s14, Johannes quebrou o recorde parapan-americano.
Com informações da Gazeta Esportiva