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Trabalhadores da Volkswagen ameaçam fazer greve em meio a potencial fechamento de fábricas

25 set 2024 - 16h32
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Líderes sindicais ameaçaram realizar greves na Volkswagen nesta quarta-feira, enquanto as partes iniciam negociações salariais que provavelmente determinarão como a maior montadora da Europa buscará demissões e o fechamento de fábricas na Alemanha.

As tensões na gigante automobilística estão altas, pois a possibilidade de fechamento de fábricas -- que seria o primeiro da empresa na Alemanha -- coloca a companhia em rota de colisão com o poderoso sindicato IG Metall.

O IG Metall também precisa negociar novos acordos trabalhistas para os 130.000 trabalhadores da marca VW na Alemanha, após o grupo ter encerrado, este mês, acordos que protegiam os empregos em seis de suas fábricas no oeste da Alemanha desde meados da década de 1990.

O sindicato tem ameaçado realizar greves a partir do início de dezembro e está exigindo um aumento salarial de 7%.

"Um bom pastor cuida de suas ovelhas e as mantém unidas. O pastor da Volkswagen está ameaçando arrancar a pele de seus corpos e depois jogá-los em um furacão", disse Thorsten Groeger, principal negociador do IG Metall com a Volkswagen, a trabalhadores do lado de fora do local das negociações.

Alguns dos mais de 3.000 trabalhadores que se encontravam do lado de fora do local seguravam cartazes dizendo: "falta de trabalhadores qualificados na diretoria -- estamos procurando especialistas". Outros acendiam sinalizadores e um estava vestido de ceifador.

A Volkswagen argumenta que os altos custos de energia e mão de obra na Alemanha a colocam em desvantagem em relação a concorrentes europeus e rivais chineses, que miram uma fatia significativa do mercado de veículos elétricos da região.

Reforçando essa mensagem no início das negociações, o chefe de pessoal da marca VW afirmou que a divisão precisa cortar custos para se manter competitiva.

Outras montadoras alemãs também estão sentindo a pressão, com a Mercedes-Benz e a BMW cortando suas previsões de lucro nas últimas semanas devido à fraca demanda na China.

Groeger, do sindicato IG Metall, reconheceu que a empresa enfrenta grandes desafios, mas afirmou que o sucesso da Volkswagen ao longo das décadas foi baseado na resolução de problemas com os funcionários, e não na confrontação.

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