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Trabalho remoto veio pra ficar: não adianta brigar contra isso

Ele nem sempre é bem visto, mas o movimento é irreversível

23 ago 2022 - 09h34
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Foto: Vinzent Weinbeer / Pixabay

A flexibilidade do profissional não é mais uma questão de opção. Ela já é parte integrante do mercado de trabalho. O fato é que o trabalho remoto veio para ficar e essa é uma das conclusões da pesquisa “Tendências atuais no trabalho remoto: trabalhe de qualquer lugar”, conduzida pela KPMG com mais de 530 empresas de 46 jurisdições.

“Ao implementar o modelo ‘work from anywhere’, a tecnologia é uma facilitadora para assegurar conformidade e eficiência, enquanto a comunicação é fundamental para implementar políticas de sucesso”, afirma Janine Goulart, sócia-líder de Mobilidade Global e Trabalho da KPMG no Brasil.

“As empresas estão descobrindo como será o futuro do trabalho, mas um aspecto é claro: ele será mais flexível e virtual para colaboradores e empregadores. Enquanto colaboradores podem ter mais equilíbrio em aspirações profissionais e pessoais, os empregadores podem ter um conjunto maior de talentos, onde quer que eles estejam.”

Janine Goulart
Janine Goulart
Foto: Arquivo Pessoal

O estudo conclui que todos saem ganhando 

Segundo o estudo da KPMG, há em curso uma ascensão das políticas de trabalho remoto: a maioria (quase 90%) das empresas estão considerando introduzir uma política de atuação remota ou já introduziram uma.

As demandas dos funcionários e a escassez de talentos estão entre os principais fatores para implementar acordos de trabalho remoto, o que sugere que há mais poder nas mãos dos empregados.

Por outro lado, implementar o trabalho remoto é complexo e envolve muitos stakeholders de uma organização. As áreas que lideram este tema tendem a ser as de recursos humanos, tributária ou de mobilidade global.

Quem explica isso melhor é a própria Janine Goulart.

Trabalho remoto veio pra ficar: não adianta brigar contra isso:
Redação Dinheiro em Dia
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