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Transpetro espera elevar escoamento de combustíveis com maior obra de dutos terrestres do País

Novo oleoduto de 68 km que liga maior refinaria da Petrobras, em Paulínia, a terminal em Barueri, foi inaugurado nesta sexta; expectativa é aumentar em 60% capacidade de transporte

5 jul 2024 - 17h05
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RIO - A Transpetro espera ampliar a capacidade de movimentação de combustíveis com a inauguração nesta sexta-feira, 5, de um novo oleoduto que liga a maior refinaria da Petrobras, a Refinaria de Paulínia (Replan), ao Terminal Terrestre de Barueri, em São Paulo.

Com investimento de R$ 465 milhões, o novo oleoduto substitui o construído em 1974 e se torna a maior obra de engenharia de dutos terrestres realizada no Brasil nos últimos dez anos.

"Hoje, a gente movimenta até 200 milhões de metros cúbicos por mês. Com essa obra, com tecnologias mais avançadas de revestimento e isolamento térmico mais moderno, a gente vai movimentar até 60% acima disso", disse ao Estadão/Broadcast o diretor de Dutos e Terminais da Transpetro, Márcio Guimarães.

As obras levaram um ano e três meses, com o duto antigo em operação para garantir o abastecimento das indústrias, informou Guimarães. Ao todo são 68 quilômetros de extensão, que levam principalmente óleo combustível.

"Os dutos são o modal mais eficiente e seguro quando se fala em transportar petróleo e derivados em grandes distâncias e grandes volumes, então faz total sentido a gente estar constantemente avaliando novos projetos para atender a demanda do País", afirmou o executivo.

Ele explicou que, como empresa de infraestrutura, a Transpetro acompanha a expansão de seus 160 clientes, sendo a Petrobras o principal. Com planos já anunciados de aumentar a produção de derivados nas duas refinarias, a estatal vai precisar de mais espaço para escoar seus produtos, destacou.

"Dentro da malha de dutos existente, temos outros projetos para modernização, mas não são muitos, e é um processo contínuo. A gente tem olhado muito para expansão. A gente entende que é importante não só para a companhia, mas para o Brasil como um todo, que a infraestrutura evolua. Temos novos vetores de crescimento no nosso País, um País continental, e o duto é o meio de transporte mais seguro", reforçou Guimarães.

"A gente vai observando os movimentos de mercado, vendo onde nosso cliente precisa de expansão, para que nós não sejamos um gargalo", concluiu.

Estadão
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