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Tudo que for elementar para a refeição do brasileiro, não temos de cobrar imposto, disse Lula

Presidente destacou que houve o barateamento nos preços do feijão e da carne, mas que ainda é preciso baixar os valores de outros produtos

28 jun 2024 - 09h33
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BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o controle sobre os preços dos alimentos para barateá-los e citou o arroz como exemplo. As declarações ocorreram em entrevista à Rádio FM O Tempo, nesta sexta-feira, 28.

Na ocasião, Lula disse que decidiu importar 1 milhão de toneladas de arroz por ver um saco de cinco quilos do alimento a R$ 36, enquanto deveria, para ele, estar a R$ 23. "Um saco de arroz de cinco quilos tem de estar de acordo com o poder aquisitivo do povo mais humilde", afirmou.

A importação de arroz se deve aos impactos da tragédia do Rio Grande do Sul no estoque do produto. O governo chegou a fazer um leilão, mas teve de cancelar por suspeita de fraude. Um novo edital será lançado para permitir as compras externas.

Durante a entrevista, Lula disse que houve barateamento nos preços do feijão e da carne, mas que ainda é preciso baixar os valores de outros produtos.

Lula disse que vai importar 1 milhão de toneladas de arroz
Lula disse que vai importar 1 milhão de toneladas de arroz
Foto: WILTON JUNIOR/Estadão / Estadão

"Mas ainda é preciso baratear tudo, para o povo poder ter acesso", disse. "Então, nós precisamos controlar melhor."

O presidente destacou que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) passou a contar com estoque de alimento para que parte seja utilizada quando o preço de determinado produto estiver em alta.

Além disso, segundo ele, o governo pode dar garantia de preço mínimo para a produção quando quiser que determinado item seja produzido.

Na ocasião, Lula também relembrou que a cesta básica de alimentos é um dos debates da regulamentação da reforma tributária. No projeto, os parlamentares discutem quais alimentos terão imposto zerado.

"Eu acho que tudo aquilo que for da cesta básica, tudo aquilo que for elementar para o povo trabalhador comer, não tem de se cobrar imposto", afirmou.

Estadão
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