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Usiminas tem prejuízo de R$100 mi no 2º tri, espera alta de preços e vendas no 3º tri

26 jul 2024 - 08h01
(atualizado às 09h01)
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A Usiminas divulgou nesta sexta-feira prejuízo de 100 milhões de reais no segundo trimestre, em um desempenho melhor que o esperado pelo mercado, mas operacionalmente mais fraco que o previsto, em um período em que o setor siderúrgico nacional foi impactado por fortes importações e pressão sobre preços de aço.

A companhia apurou um resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de 247 milhões de reais, uma queda de 33% na comparação anual.

A empresa afirmou que espera que o Ebitda de siderurgia no terceiro trimestre, que desabou para 70 milhões de reais no segundo trimestre ante 334 milhões de reais nos três primeiros meses do ano, cresça, mas não fez estimativa.

Analistas, em média, esperavam que a Usiminas tivesse no segundo trimestre prejuízo líquido de 113,75 milhões de reais e Ebitda de 444,7 milhões de reais.

O prejuízo do trimestre passado veio mesmo com alta de 7% nas vendas de aço no período e reduções de 74% nos investimentos e de 27% no capital de giro, embora as vendas de minério de ferro tenham recuado 16%.

A Usiminas afirmou no balanço que a desvalorização do real ante o dólar deve levar a empresa a elevar preços de aço nos próximos meses, movimento que coincide com as medidas do governo federal de proteger o setor contra concorrência de importações, notadamente da China.

Nas últimas semanas, as rivais Gerdau e CSN elevaram preços de produtos planos em 7% a 8%. Na véspera, distribuidores de aços planos afirmaram que esperam alta de 7,5% nas vendas de julho sobre um ano antes.

A Usiminas citou no balanço, sem dar detalhes, que espera alta nas vendas de aço no Brasil no terceiro trimestre ante o período imediatamente anterior, puxadas por setores automotivo, investimentos da indústria em máquinas e consumo das famílias.

A Usiminas teve receita líquida de 6,35 bilhões de reais de abril ao final de junho, queda de 8% na comparação anual, ante previsão média do mercado de 6,36 bilhões, segundo dados da Lseg.

Segundo a empresa, o custo do produto vendido deve subir no terceiro trimestre pelas variações do câmbio, mas isso deve ser compensado pela "estabilização das operações do alto forno 3 e a melhora contínua nos custos de produção" da usina da companhia em Ipatinga (MG).

A companhia encerrou junho com alavancagem de 0,79 vez, acima do nível de 0,38 vez do final do primeiro semestre de 2023 e do patamar de 0,22 vez registrado nos três meses terminados em março deste ano.

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