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Vale: Não há evidências de gatilho para ruptura de barragem

Empresa ressaltou que não há elementos técnicos até o momento para se afirmar que o eventual escorregamento pode ter causado rompimento

16 mai 2019 - 19h35
(atualizado às 20h29)
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A Vale informou nesta quinta-feira que identificou movimentação no talude Norte, na cava da mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), mas ressaltou que não há elementos técnicos até o momento para se afirmar que o eventual escorregamento poderia ter como consequência o rompimento da barragem Sul Superior, nas proximidades.

Mais cedo, uma nota do Ministério Público de Minas Gerais indicou que a mineradora teria afirmado que haveria o risco de ruptura na cava, entre 19 e 25 de maio, e que o movimento poderia provocar ainda a ruptura da barragem. A nota do MP fez as ações da Vale caírem na B3.

Mina Gongo Soco, operada pela Vale, em Barão de Cocais (MG) 
08/02/2019
REUTERS/Washington Alves
Mina Gongo Soco, operada pela Vale, em Barão de Cocais (MG) 08/02/2019 REUTERS/Washington Alves
Foto: Reuters

"Cabe ressaltar que não há elementos técnicos até o momento para se afirmar que o eventual escorregamento do talude... desencadeará gatilho para a ruptura da Barragem Sul Superior", disse a empresa em nota.

Mesmo assim, a Vale disse que "está reforçando o nível de alerta e prontidão para o caso extremo de rompimento".

Nesta semana, a mineradora havia informado que suas equipes identificaram movimentação no talude Norte, na cava da mina, paralisada desde 2016. Na ocasião, informou que as autoridades competentes haviam sido envolvidas para também avaliarem a situação.

A barragem Sul Superior, que está há 1,5 km da área do talude, está em nível 3, o mais crítico para risco de rompimento, desde 22 de março, e a Zona de Autossalvamento já havia sido evacuada preventivamente em 8 de fevereiro. A estrutura tem volume de 6 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, segundo a reguladora ANM.

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