Vale pretende fazer defesa "vigorosa" contra ação dos EUA
Ação coletiva foi ajuizada contra a companhia, seu diretor-presidente e seu diretor executivo
A Vale afirmou que pretende se defender "de forma vigorosa" da "reclamação para instauração de uma suposta ação coletiva de valores mobiliários" ajuizada nos Estados Unidos contra a empresa, seu diretor-presidente, Fabio Schvartsman, e seu diretor executivo de Finanças e Relação com Investidores, Luciano Siani Pires.
"A Reclamação, supostamente ajuizada em nome de alguns compradores de títulos mobiliários da Vale, alega violações aos artigos 10(b) e 20(a) da Lei de Valores Mobiliários americana de 1934. A Reclamação alega, entre outros pontos, que a Companhia teria feito declarações falsas e enganosas e se omitido em divulgar os riscos e danos potenciais no caso de um rompimento da barragem de Feijão em Brumadinho, MG, Brasil. A reclamação requer indenização por danos ainda não especificados. Tendo em vista o estágio ainda inicial do processo, não é possível, neste momento, prever qualquer possível resultado para esta questão", afirma a mineradora, em comunicado ao mercado.
No mesmo documento, a Vale confirma o bloqueio de ativos no valor de R$ 800 milhões em suas contas, a pedido do Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais (MPT), para assegurar as indenizações necessárias aos atingidos pelo rompimento da barragem em Brumadinho (MG). Após ser questionada pela CVM, a Vale esclareceu que "entendeu não se tratar de Fato Relevante" esse bloqueio adicional pelo MPT após analisar o teor e as consequências da decisão.
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