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Vale (VALE3) passa por turbulência com expectativas mistas para o minério de ferro; entenda perspectivas

25 set 2024 - 11h44
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Vale (VALE3) e H2 Green Steel impulsionam hidrogênio verde no Brasil
Vale (VALE3) e H2 Green Steel impulsionam hidrogênio verde no Brasil
Foto: Suno

Setembro vinha sendo um mês negativo para a Vale (VALE3), com algumas casas revisando para baixo suas projeções de preço para o minério de ferro. Contudo, o jogo parece ter virado nesta semana, quando a China anunciou estímulos à economia e os papéis da empresa dispararam.

Neste mês, casas como JP Morgan, Goldman Sachs e BTG Pactual emitiram relatórios com visões negativas sobre o minério de ferro, após a commodity ter atingido um mínimo de dois anos na casa dos US$ 90 com a China no radar.

"A China responde por mais de 50% da produção mundial de aço, sendo o setor de construção civil um dos maiores consumidores desse material. Com o endividamento excessivo das construtoras e a redução na demanda por imóveis, as siderúrgicas chinesas diminuíram a produção de aço, o que tem levado ao aumento dos estoques de minério de ferro no país. Assim, embora o consumo do minério não tenha caído significativamente em comparação ao ano anterior, o crescimento dos estoques está pressionando os preços para baixo", explica Victor Bessa, consultor na Suno Consultoria.

Com isso, as ações da Vale (VALE3) tendem a ser impactadas. No último dia 3 de setembro, por exemplo, o minério de ferro perdeu o patamar de US$ 100 a tonelada e teve a maior queda em quase dois anos. Como reflexo os papéis da mineradora fecharam em baixa de 3,70% no Ibovespa.

"O desempenho das ações VALE3 tem um alta correlação com o preço do minério de ferro, como pode ser observado no gráfico a seguir", diz Bessa.

"Cerca de 80% dos resultados da Vale são provenientes do minério de ferro. Portanto, qualquer mudança nas projeções sobre o preço dessa commodity impacta diretamente as expectativas de desempenho da empresa e, consequentemente, o preço de suas ações", complementa.

Já nesta terça-feira (24), o Banco Central da China anunciou um pacote de estímulos que inclui cortes nas taxas de juros e maior facilidade no acesso a financiamento. Em reação, à notícia, os papéis da Vale fecharam em alta de 4,88%.

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A Genial Investimentos, contudo, emitiu um relatório pregando cautela e afirmando que o pacote não seria suficiente para apoiar o mercado imobiliário no país.

"Mesmo que esse pacote de estímulos não consiga reverter de forma significativa a desaceleração da economia chinesa, estou confiante em relação ao desempenho de longo prazo da Vale, principalmente por conta do seu baixo custo de produção, que é um dos mais competitivos do mundo", diz Bessa.

O consultor explica que o custo de produção do produtor marginal menos eficiente gira em torno de US$ 90/t. Quando os preços caem abaixo desse nível, produtores menores tendem a operar com prejuízo e, se a recuperação demorar, acabam saindo do mercado.

"Isso aconteceu em 2015, quando o minério chegou a US$ 50/t. Várias mineradoras menores fecharam as portas, reduzindo a oferta e, com isso, empresas como a Vale aumentaram sua participação de mercado. Posteriormente, o preço do minério disparou, ultrapassando a marca de US$ 100/t. Portanto, é razoável supor que, no longo prazo, o preço do minério de ferro, na média, deve se manter próximo dos US$ 90/t, o que é um cenário favorável para a Vale", explica.

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Suno
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