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Vazamento de petróleo atinge Baía de Guanabara após tentativa de furto em duto

10 dez 2018 - 12h48
(atualizado às 13h18)
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Um vazamento de ao menos 60 mil litros de petróleo atingiu a Baía de Guanabara no sábado, após uma tentativa de furto em oleoduto da Transpetro, subsidiária da Petrobras, informou a empresa.

Tanque da Petrobras em Brasília 31/08/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Tanque da Petrobras em Brasília 31/08/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

A Transpetro informou nesta segunda-feira que suas equipes de emergência já recolheram cerca de 45 mil litros de óleo, do total que vazou na região do município de Magé, Baixada Fluminense. O duto já foi reparado e voltou a operar.

A companhia pontuou que um sobrevoo de helicóptero realizado na manhã desta segunda-feira "somente constatou a presença de vestígios de óleo contidos na foz e nas margens do rio Estrela, em decorrência do furto de petróleo ocorrido sábado".

"A companhia continua trabalhando nas ações de limpeza e recuperação da área atingida e instalou uma unidade de atendimento à fauna no local, com atuação de médica veterinária e especialistas em meio ambiente", disse a empresa em nota.

Pescadores que trabalham na Baía de Guanabara publicaram imagens do vazamento nas redes sociais mostrando a camada de óleo que tomou conta de parte do local.

"Foi um vazamento de grandes proporções, com impacto em manguezais, e a mancha já está chegando à Ilha de Paquetá", disse a jornalistas o analista ambiental Maurício Muniz, do Instituto Chico Mendes.

A Transpetro disse ainda que são 413 profissionais mobilizados, 24.600 metros de barreiras absorventes e de contenção, 19 caminhões, 22 embarcações de apoio, uma aeronave, três drones, dentre outros recursos.

Na véspera, a empresa disse que "ao detectar a ação criminosa, imediatamente interrompeu as operações do duto, acionou equipes de emergência e conteve o vazamento do oleoduto".

A Petrobras e a Transpetro têm sido alvos frequentes de ações criminosas de furto de óleo e derivados em suas instalações.

"A companhia esclarece que é vítima de ações criminosas de furto de óleo e derivados e colabora com as investigações das autoridades", disse a empresa, destacando que "intervenções criminosas nos dutos podem trazer riscos como vazamentos, incêndios e explosões."

A Transpetro tem contado com a colaboração de moradores vizinhos para realizar denúncias, por meio de canais de atendimento.

Em 2000, um vazamento de óleo na Baía de Guanabara provocado pelo rompimento de um duto da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) derramou cerca de 1,3 milhão de litros de óleo no local e afetou fauna e flora da região.

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