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Veja dez curiosidades sobre Antônio Ermírio de Moraes

Viciado em trabalho e sempre de terno velho, estagiou em uma siderurgia durante a lua de mel em Paris

25 ago 2014 - 11h18
(atualizado em 5/12/2018 às 16h25)
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<p>Empresário Antônio Ermírio de Moraes tinha preferência por ternos antigos e amarrotados, costume que era motivo de piadas entre amigos</p>
Empresário Antônio Ermírio de Moraes tinha preferência por ternos antigos e amarrotados, costume que era motivo de piadas entre amigos
Foto: Divulgação

Viciado em trabalho à frente do Grupo Votorantim, Antônio Ermírio de Moraes, que morreu na noite de domingo aos 86 anos, era apaixonado pelas artes e por futebol. O empresário também era conhecido como um homem simples, avesso ao luxo e conversador.

Empresário Antônio Ermírio de Moraes morre em São Paulo

Conheça dez curiosidades sobre a personalidade e os costumes de um dos mais influentes empresários brasileiros:

Paixão pelo teatro

Antônio Ermírio de Moraes era apaixonado pelo teatro e escreveu três peças: “Brasil S. A.”, sobre o mundo financeiro; “SOS Brasil”, sobre a saúde no País; e “Acorda Brasil”, sobre educação.

Música clássica

Além do teatro, a música erudita também era uma paixão do empresário. Antônio Ermírio acertou com o maestro Silvio Baccarelli apresentações no salão nobre do Hospital Beneficência Portuguesa, o qual gerenciou. Os concertos incluíam apresentações de crianças de Heliópolis, um dos bairros mais carentes de São Paulo.

Vestimenta velha

Antônio Ermírio era motivo de piada entre amigos por usar ternos antigos e amarrotados, por preferência pessoal. Apesar das gozações, o empresário não dava a mínima para as observações sobre seu visual.

Lua de mel

A lua de mel com a mulher Maria Regina não deve ter sido das mais relaxantes. Antônio Ermírio aproveitou o tempo em Paris para estagiar em uma siderurgia.

Futebol

Na escola, Antônio Ermírio sempre era goleiro. Seu time de coração era o Corinthians, por quem era fanático. Quando foi vizinho do publicitário Washington Olivetto, também corintiano, no bairro do Morumbi, em São Paulo, as conversas matinais só tinham um assunto: Corinthians.

Presente para a filha

Quando sua filha caçula completou 18 anos, Antônio Ermírio a presenteou com um carro. De luxo? Pelo contrário. O modelo escolhido foi um popular.

Por conta própria

Durante muitos anos, o empresário dirigiu o próprio carro e dispensou a escolta de seguranças, postura diferente da maioria dos grandes empresários da indústria.

Amigo de taxistas

Antônio Ermírio gostava de sentar no banco do passageiro, para ficar ao lado do taxista. Gostava de puxar conversa e queria saber o que as pessoas tinham a dizer. Costuma pagar mais do que o preço registrado no taxímetro.

Candidato

O empresário se candidatou ao governo do Estado de São Paulo em 1986 pelo PTB. Na época, Antônio Ermírio tinha o apoio de José Serra, Mário Covas e Fernando Henrique Cardoso, que mudou de lado e apoio Orestes Quércia, que levou a melhor e foi eleito para o Palácio dos Bandeirantes.

Bandeira do juro baixo

Antônio Ermírio defendia a política de juros baixos. Costumava reagir com indignação quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciava alta da taxa Selic ou um corte considerado pequeno. Também dizia que o governo privilegiava o setor financeiro em detrimento da indústria e do comércio.

Fonte: Terra
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