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Veja o que é a 1ª coisa que chama a atenção de um recrutador

Primeiros segundos: informação bem distribuída no currículo é o que chama a atenção de 46% dos recrutadores entrevistados

6 mar 2024 - 06h00
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Foto: Freepik

Em um mercado de trabalho tão competitivo quanto o de hoje, mais do que ter a experiência e as habilidades certas, é preciso saber como apresentar essas informações para os recrutadores da maneira correta. Seja para conquistar o primeiro emprego ou dar o próximo passo na carreira, um currículo bem feito é o que pode fazer a diferença na hora de escolher entre candidatos que tenham o perfil parecido. 

Desde a escolha do formato e design do currículo até a apresentação pessoal e como destacar habilidades relevantes, tudo pode influenciar ser selecionado ou não para uma entrevista. 

Para ajudar candidatos a entenderem seus erros e acertos na hora de montar um currículo, o site de empregos Indeed realizou uma pesquisa com mais de 300 tomadores de decisão do setor de RH para entender quais são as preferências dos recrutadores na hora de analisar os currículos que recebem.

Primeiras impressões

Quando perguntados sobre o que chama mais a atenção nos primeiros segundos em que analisam um currículo, sem de fato ler todas as informações, 46% afirmam que logo de cara, o que notam é se a informação está bem distribuída e se o currículo é de fácil leitura. 

As informações no topo, como nome ou profissão, atraem a atenção inicial de 26% dos entrevistados, enquanto 10% se atenta primeiro ao design do documento, como cores e fontes. Apenas 9% afirmou que a foto é o que mais chama a atenção nas primeira impressões.

Quando se trata do que é essencial em um currículo, para 77% dos recrutadores entrevistados é um resumo da experiência profissional do candidato. Outras informações que tradicionalmente fazem parte do currículo também foram ditas como essenciais pelos recrutadores, mas em proporções diferentes: para 68%, o currículo precisa mencionar as habilidades adicionais do candidato (como idiomas, softwares, etc), para 65% incluir a formação acadêmcia é indispensável e 50% considera a apresentação essencial, indicando a preferência por informações objetivas e um currículo conciso. 

Um terço dos entrevistados considera essencial incluir informações pessoais como endereço, gênero, idade, e apenas 20% acreditam que a foto seja um item importante.

O que influencia na hora da escolha?

Quando confrontados com um cenário em que precisassem eliminar um candidato do processo seletivo baseando-se apenas no que observam ao receber um currículo – sem considerar habilidade ou o fato do candidato se encaixar no cargo –, 41% dos entrevistados disse desconsiderar um currículo com pouca informação. Para 22% um currículo mal formatado pode ser um motivo para não considerar um candidato.

No momento da avaliação do currículo, a maioria dos entrevistados (72%) se baseia nas informações do currículo, mas, para além disso, 57% afirmou aplicar testes e 48% disse entrar em contato com as empresas em que o candidato já trabalhou para obter mais informações. E enquanto 37% diz verificar os perfis que o candidato têm nas redes sociais, 24% pesquisa o nome do candidato no Google.

Na pesquisa, em uma situação hipotética de ter que escolher entre dois candidatos com perfis similares, mais da metade dos entrevistados classificou o melhor desempenho na entrevista e habilidades comportamentais mais fortes – como comunicação, liderança ou atenção aos detalhes – como primeiro ou segundo critérios de desempate. Os dados confirmam a importância de investir nas chamadas soft skills, e não apenas habilidades técnicas, e se adaptar para se destacar no mercado.

A pontualidade na entrevista apareceu em terceiro lugar entre os critérios de desempate, seguida pelo fato do candidato ter educação complementar, como especialização ou outros cursos. 

Experiência e habilidades se destacam

Alguns aspectos parecem fazer parte do senso comum quando falamos de currículo e o que as empresas valorizam no mercado de trabalho. Por um lado, a pesquisa mostrou isso ao trazer que 78% dos entrevistados concorda que um currículo não deve ter mais de duas páginas, confirmando o fato de que objetividade e clareza é essencial. 

Por outro lado, algumas preferências dos recrutadores entrevistados chamaram a atenção. Por exemplo, a pesquisa revelou que 82% contrataria alguém com as habilidades certas adquiridas em outras experiências, mesmo que a pessoa não tenha formação específica na área. 

E 68% dos respondentes concordam que ter experiência prévia é mais importante do que o nível de escolaridade para se encaixar em um cargo. Por fim, outro número de destaque foi que 61% afirmou que desconsidera candidatos que mudaram constantemente de emprego por um curto período de tempo.

Em resumo, os dados da pesquisa do Indeed mostram que um currículo bem elaborado não é apenas um documento, mas o que pode fazer a diferença na hora de conseguir o tão sonhado cargo. 

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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