Venda de cimento em setembro sobe 10,4% sobre um ano antes e setor eleva projeção para o ano
A comercialização de cimento no Brasil em setembro somou 5,8 milhões de toneladas, crescimento de 10,4% sobre o desempenho de um ano antes, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela entidade que representa os fabricantes, Snic.
O resultado, após um agosto marcado pelo maior volume de vendas para um único mês desde outubro de 2014, motivou a entidade a elevar sua expectativa de comercialização para o ano para 64 milhões de toneladas, crescimento de 2,8%, ante uma previsão revista para baixo anteriormente de alta de 1,4%.
Por dia útil, a indústria cresceu ante agosto e também em relação ao mesmo mês do ano passado, com vendas de 257,3 mil toneladas. O volume representa crescimentos de 2,7% ante agosto e de 10,7% ante setembro de 2023.
Segundo o Snic, o resultado deve-se ao mercado imobiliário, que continua aquecido, e a uma retomada de obras de infraestrutura de transporte. Se alcançada a previsão, o setor deverá recuperar 1,8 milhão das perdas de 2,3 milhões de toneladas entre 2022 e 2023. O recorde da indústria ocorreu em 2014, com 73 milhões de toneladas.
"O bom desempenho do programa Minha Casa Minha Vida somado à retomada das obras de infraestrutura de transporte com a expansão do uso do pavimento de concreto na malha urbana e rodoviária levaram a indústria brasileira do cimento a rever de maneira positiva suas projeções", afirmou o presidente do Snic, Paulo Camillo Penna.