Venda de imóveis residenciais cresce 21,5% em janeiro
No total, 1.030 unidades foram comercializadas ante 848 em no ano passado
A venda de imóveis novos residenciais na capital paulista cresceu 21,5% em janeiro deste ano na comparação com igual período do ano anterior, aponta pesquisa do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), divulgada hoje. De acordo com o estudo, foram comercializadas 1.030 unidades ante 848 em 2013. Em relação à movimentação financeira, houve aumento de 10,1% sobre os R$ 439,8 milhões de janeiro passado.
Os imóveis com dois e três dormitórios lideraram as vendas, representando 81,9% do total. Praticamente a metade dos negócios (49,9%) foram feitos com o segmento de dois dormitórios. Em relação às unidades com três dormitórios, houve um aumento de 77,4% na comercialização. Foram vendidas 330 unidades neste ano ante 186, em janeiro passado. A venda de imóveis com quatro dormitórios, por sua vez, registrou decréscimo de 32,1%.
O número de lançamentos residenciais em São Paulo em janeiro de 2014 caiu 37,4% em relação a janeiro de 2013. De acordo com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), foram lançadas 413 unidades neste ano, enquanto no mesmo período do ano passado foram 660 imóveis. As unidades com um dormitório tiveram maior participação, com 39,5%. O segmento de dois dormitórios ocupou a segunda posição com 32%.
A Região Metropolitana de São Paulo também registrou acréscimo de 3,5% nas vendas no primeiro mês do ano em relação a janeiro passado, quando foram comercializadas 2.150 unidades. Foram vendidos 2.226 imóveis residenciais, sendo 46,3% somente na capital paulista. As demais cidades somaram 53,7% ou 1.196 unidades.
O início do ano é considerado um período de redução das atividades de aquisição de imóveis. O segmento imobiliário, no entanto, apresentou melhores resultados na comparação com o ano passado. Para o presidente em exercício do Secovi-SP, os números de janeiro refletem o comportamento do mercado ao longo de 2013, quando o setor apresentou uma trajetória satisfatória.
Nesse sentido, ele aposta que, “apesar da percepção generalizada de que a economia nacional está ruim, os fundamentos que estimulam o mercado imobiliário continuam bons e fortes, o que nos leva a manter a perspectiva de estabilidade em lançamentos e vendas para este ano”, disse por meio de comunicado à imprensa.