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Vendas no varejo sobem 4,8% em maio, na comparação anual

Alta foi de 0,5% em relação ao mês anterior, segundo IBGE

16 jul 2014 - 09h28
(atualizado às 11h18)
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<p>Vendas na varejo registraram alta de 0,5% em maio, interrompendo três meses de quedas consecutivas</p>
Vendas na varejo registraram alta de 0,5% em maio, interrompendo três meses de quedas consecutivas
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

As vendas no varejo brasileiro surpreenderam e subiram 0,5% em maio sobre abril, interrompendo três meses de queda e registrando o melhor resultado desde novembro do ano passado.

Em abril, as vendas haviam recuado 0,4% sobre o mês anterior, em dado que não foi revisado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, depois de terem caído também 0,4% e 0,1%, respectivamente em março e fevereiro.

Na comparação com maio de 2013, as vendas varejistas subiram 4,8%, desacelerando ante alta de 6,7% em abril na mesma base. Os números foram bem melhores do que as expectativas em pesquisa da Reuters, cujas medianas apontavam queda de 0,10% em maio sobre abril e alta de 3,55% na base anual.

Todas as atividades pesquisadas no varejo restrito tiveram alta na comparação mensal em volume de venda, com destaque para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação e para Outros artigos de uso pessoal e doméstico, ambas com alta de 2,4%, cada grupo.

Por outro lado, o volume de vendas no varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, registrou queda de 0,3% na base mensal, com recuo de 1,9% nas vendas de Veículos e motos, partes e peças. O IBGE informou ainda que a receita nominal do varejo restrito subiu 1% em maio sobre abril e avançou 11,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado surpreendente do varejo contrasta com a queda de 0,6% da produção industrial em maio, terceiro mês seguido no vermelho.

A economia brasileira vem tendo dificuldade para se recuperar em um ano eleitoral, após crescimento de apenas 0,2% no primeiro trimestre sobre os últimos três meses do ano passado. O consumidor tem sido pressionado pela inflação, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 12 meses tendo superado o teto da meta do governo em junho, e pelos juros altos, com a Selic a 11% após um ano de aperto monetário.

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